Foto: divulgação FBF
Jogadores do Bahia comemorando o título
Mais um Bahia! O trecho do hino oficial descreve bem o que foi este sábado (8) para o clube. Em Pituaçu, diante do Atlético, o Tricolor conquistou mais um título baiano, o 49º da sua história, vencendo nas penalidades, após empate em 1 a 1 no tempo normal.
Depois de um empate sem gols no jogo de ida, Bahia e Atlético entraram em campo buscando o resultado positivo para sair de campo como campeão. Pelo lado do Bahia, o técnico Roger Machado escalou os jogadores titulares, buscando dar mais qualidade à equipe.
Porém, foi o Carcará quem chegou ao ataque perigosamente nos primeiros minutos. O lateral-esquerdo Felipinho fez Douglas trabalhar aos cinco minutos e acertou as redes pelo lado de fora em seguida. Mesmo com o time considerado como titular, o Bahia repetiu os mesmos erros cometidos no duelo de ida.
Sem criatividade, a equipe esbarrava na defesa adversária e pouco dava trabalho ao Atlético. A primeira e única chegada com perigo dentro da área atleticana aconteceu no último momento do primeiro tempo, com Juninho Capixaba. Mas o lance nem sequer valeu, sendo anulado por impedimento.
Ainda no intervalo, Roger Machado promoveu duas mudanças, colocando em campo jogadores que vinham sendo titulares no Estadual. Daniel e Saldanha entraram nos lugares de Fernandão e Flávio. Assim como na primeira etapa, o Atlético foi quem levou perigo nos primeiros dez minutos, em duas finalizações feitas pelo volante Dedeco, que passaram raspando a trave de Douglas.
Pelo lado do Esquadrão, a primeira finalização perigosa em toda a partida aconteceu apenas aos 11 minutos do segundo tempo. Após cruzamento rebatido pela defesa do interior, Daniel chutou forte, de fora da área, e quase fez um golaço.
E quem balançou as redes foi o Carcará, que dominava as ações ofensivas desde o começo de jogo. Magno Alves, de 44 anos, recebeu passe livre de marcação perto da grande área e chutou para abrir o placar. Depois de ter sofrido o gol, o Bahia tentou se lançar ao ataque a qualquer custo. Para tentar aumentar a efetividade do time, Roger mandou Clayson a campo, na vaga de Rossi.
A resposta tricolor ao gol adversário aconteceu em finalizações de Élber. Mas o empate foi marcado pelo meio-campista Daniel. Após bate rebate na grande área, o volante Ronaldo recuperou a bola em cima da linha de fundo e cruzou para o chute do camisa 8. Gol! Após o empate, o Bahia, finalmente, assumiu o controle do jogo e passou a criar inúmeras chances de virar o placar. Em uma delas, Élber acertou a trave, aos 32 minutos.
O empate levou a decisão da taça para a disputa de pênaltis. Nas cinco cobranças iniciais, cada um desperdiçou uma. Já nas cobranças alternadas, o goleiro Douglas brilhou e defendeu a última do Atlético para garantir o triunfo tricolor por 7 a 6. O Bahia sagrava-se tricampeão baiano.
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