Brasil 0 x 2 Honduras - O que aconteceu com quem jogou

Por Lucas Paes
Foto: Antonio Scorza/AFP

Jogadores de Honduras celebram gol diante do Brasil

Há exatos 19 anos, em 23 de julho de 2001, o Brasil passaria por um dos maiores vexames sofridos pelos canarinhos na Copa América. Ainda no início dele, Felipão teve seu trabalho já questionado com uma derrota por 2 a 0 para Honduras, em Manizares, na Colômbia, que eliminou os brasucas da competição nas quartas de final. Alguns jogadores permaneceram no grupo de Felipão e outros acabaram tendo sua carreira na seleção mais abreviada por aquele dia.

Marcos: o goleiro que na época jogava no Palmeiras e seguiria no Verdão até o fim da carreira foi um dos que manteve-se no grupo de Scolari. Marcos foi um dos grandes destaques do quinto título mundial do Brasil em 2002. Ídolo absoluto da torcida palmeirense, permaneceu no clube até 2012, quando se aposentou. Na Seleção Brasileira, ainda ganhou a Copa das Confederações de 2005, como reserva de Dida.

Juan: o na época ainda muito jovem zagueiro do Flamengo acabou não indo a Copa de 2002. Porém, Juan se firmou como titular da Seleção Brasileira nos anos seguintes e jogou as Copas de 2006 e 2010, foi também campeão da Copa América de 2007 e da Copa das Confederações também duas vezes, em 2005 e 2009. Além do Flamengo, ainda jogou por Bayer Leverkusen, Roma e Internacional de Porto Alegre, numa carreira consolidada.

Luisão: outro que teria carreira muito consolidada, Luisão acabou não indo a Copa do Mundo de 2002, mas se firmou na Seleção Brasileira nos anos seguintes e acabou por ganhar a Copa América de 2004  e duas vezes a Copa das Confederações (2005 e 2009). Jogou a Copa do Mundo de 2006 e esteve no grupo de 2010. Por clubes, jogou por Juventus da Mooca, Cruzeiro e Benfica, onde é um dos maiores ídolos da história do clube.

Cris: companheiro de Luisão no Cruzeiro em 2001, Cris foi campeão da Copa América de 2004 pela Seleção Canarinho e esteve no grupo da Copa do Mundo de 2006. Acabou não sendo convocado por Felipão para 2002. Além do Cruzeiro, jogou ainda por Corinthians, Bayer Leverkusen, Lyon, onde é ídolo, Galatasaray, Vasco e Grêmio

Belletti: o hoje comentarista e na época atleta do São Paulo se manteve convocado por Felipão e jogou a Copa do Mundo de 2002. Curiosamente não teve mais nenhuma conquista com a amarelinha depois do Mundial. Por clubes, atuou ainda por Cruzeiro, Atlético Mineiro, Villareal, Barcelona, onde fez o gol do título europeu de 2006, Chelsea e Barcelona. 

Emerson: atleta da Roma na época, foi convocado inicialmente para a Copa do Mundo em 2002, acabou cortado por lesão. Já experiente em 2001, seria inicialmente o capitão no ano seguinte. Ainda foi campeão da Copa América de 2005 pela Amarelinha, onde também havia conquistado a Copa América de 1999. Jogou o mundial de 2006. Por clubes atuou ainda por Grêmio, Bayer Leverkusen, Juventus, Real Madrid, Milan, Santos e Miami Dade. 

Eduardo Costa: revelação gremista na época, o meio-campista não jogaria a Copa do Mundo de 2002 e na verdade deixaria de ter uma carreira pela seleção ainda muito cedo. Por clubes, atuou ainda por Bordeaux, Marseille, Espanyol, Grêmio, São Paulo, Mônaco, Vasco e Avaí. 

Alex: um dos craques brasileiros da meia-cancha, Alex é considerado por muitos como injustiçado pela não convocação para a Copa do Mundo de 2002. Nunca jogou uma Copa do Mundo pela Seleção Canarinho, o que é considerado por muitos uma enorme injustiça. Ganhou duas Copas Américas pela seleção principal. Por clubes, atuou por Coritiba, Cruzeiro, Palmeiras, Flamengo, Parma e Fenerbahçe, onde é praticamente uma entidade divina para a torcida.

Junior: lateral de grandíssima qualidade que também atuava de meia, ala e até ponta, Júnior não só foi convocado como fez gol na Copa do Mundo de 2002, curiosamente no único jogo que atuou. O baiano, que em 2001 era atleta do Parma, fez 22 jogos com a amarelinha. Atuou ainda por Vitória, Palmeiras, Siena, São Paulo, Atlético Mineiro e Goiás, sendo uma marca de sua qualidade o fato de ser imensamente respeitado por são-paulinos e palmeirenses, quiçá ídolo nos dois clubes.

Denílson: atleta do Bétis, Denílson já havia jogado a Copa do Mundo de 1998 e jogaria de novo em 2002, quando ficaria marcado pela histórica imagem de quatro turcos correndo atrás dele na semifinal. Jogou 61 jogos e fez 8 gols pelo Brasil. por clubes, ainda jogou por São Paulo, Flamengo, Bordeaux, Al-Nassr, Dallas, Palmeiras, Hai Pong e Kavala. 

Guilherme: bom atacante, Guilherme teve sua carreira na seleção abreviada pela enorme concorrência em sua época. Jogou seis jogos e fez um gol com a amarelinha. Por clubes, o na época jogador do Atlético Mineiro atuou ainda por Corinthians, Marília, São Paulo, Rayo Vallecano, Grêmio, Vasco, Cruzeiro, Al-Ittihad, Cruzeiro e Botafogo.


Juninho Pernambucano: na época a caminho de ir para o Lyon, Juninho acabou não convocado para 2002, mas se firmou depois na seleção e jogou a Copa do Mundo de 2006, além de conquistar a Copa das Confederações de 2005. Jogou ainda por Sport, Vasco, Lyon, ambos clubes , Al-Gharafa e New York Red Bulls. 

Juninho Paulista: ao contrário do "xará" pernambucano, o na época jogador do Vasco jogou a Copa do Mundo de 2002, seu segundo título pela Canarinho, já que havia ganho a Copa América de 1997. Atuou com a amarelinha até 2003. Além do Vasco, jogou por diversos clubes, sendo ídolo do Middlesbrough e tendo boas passagens por São Paulo, Ituano, Palmeiras e Atlético de Madrid.

Jardel: Um dos matadores da época, Jardel atuava pelo Galatasaray em 2001, mas jogaria no Sporting após a Copa América. Teve suas chances abreviadas na Seleção Brasileira pela enorme concorrência no período. Camisa 9 de grande qualidade, atuou por vários clubes, com destaque também para as passagens por Porto, Grêmio, Vasco e já mais velho no Flamengo do Piauí.
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