As camisas de Djalma Santos

Arte: O Curioso do Futebol


23 de julho não é um dia muito feliz para o futebol. Nesta data, em 2013, o mundo perdia Djalma Santos, um dos maiores laterais-direitos da história do esporte, que brilhou nos times que defendeu e conquistou diversos títulos ao longo da carreira.

Como homenagem ao jogador que fez parte da seleção dos melhores em três Copa do Mundo (1954, 1958 e 1962), algo igualado apenas pelos Franz Beckenbauer e Philipp Lahm, ele defendeu apenas cinco camisas na carreira: Portuguesa, Palmeiras, Atlético Paranaense e das Seleções Brasileira e da Fifa. Confira:

PORTUGUESA


Djalma Santos nasceu em São Paulo, em 27 de fevereiro de 1929 e chegou na Portuguesa de Desportos em 1948, com 19 anos. Com sua técnica e força na marcação, logo virou titular na Lusa, tornando-se um dos maiores jogadores da história do clube. Em 1952, chegou à Seleção Brasileira e em suas duas primeiras copas, era jogador Rubro Verde. Fez 510 jogos, marcou 33 gols e conquistou dois Rio-São Paulo: 1952 e 1955. Saiu do clube em 1959

PALMEIRAS


Em 1959, depois de ser campeão do mundo e já com 30 anos, que na época alguns já consideravam velho, foi para o Palmeiras. No Verdão, continuou mostrando toda a sua classe e mantendo o título de melhor lateral-direito do mundo. Foi a mais duas Copas, desta vez como jogador palmeirense. Pelo Alviverde, fez 498 jogos e 10 gols além de ter conquistado duas Taças Brasil (1960 e 1967), um Robertão (1967), o Rio-São Paulo de 1965 e os Paulistas de 1959, 1963 e 1966.

ATLÉTICO PARANAENSE


Em 1968, com 39 anos, ao invés de encerrar a carreira, o que quase todos jogadores da sua época faziam, foi para o Atlético Paranaense, onde ficou até 1972, jogando até aos 42 anos, algo totalmente incomum naquele tempo. E no Furacão Djalma Santos conquistou mais um título, o último de sua carreira, o estadual de 1970. Fez 32 jogos e dois gols por lá.

SELEÇÃO BRASILEIRA



Djalma Santos é uma verdadeira instituição quando se fala em Seleção Brasileira, já que a defendeu de 1952 a 1968. Nestes 16 anos, disputou quatro Copas do Mundo (de 1954 a 1966) e em três delas (1954, 1958 e 1962) foi escolhido o melhor lateral-direito da competição, sendo que em 1958 fez apenas o jogo da final. Com o escrete canarinho, foi bi-campeão do mundo (1958 e 1968), além de ter conquistado Taça Oswaldo Cruz em 1955, 1956, 1958, 1961, 1962; Taça Bernardo O'Higginsem 1955, 1959, 1961 e Taça do Atlântico: 1956, 1960. Fez 100 jogos e marcou três gols pelo Brasil.


SELEÇÃO DA FIFA


Poucas vezes a Seleção do Mundo oficial, montada pela Fifa, foi a campo. E em uma delas 23 de Outubro de 1963, no Wembley, em um jogo contra a Inglaterra, para marcar os 100 anos da implantação das regras do futebol, só havia um brasileiro e era ele: Djalma Santos. O melhor lateral-direito das três copas anteriores não poderia estar de fora. A partida foi 2 a 1 para os ingleses.

Vale ressaltar que Djalma Santos também fez um jogo pelo São Paulo, cedido pelo Palmeiras, em 9 de novembro de 1960, um amistoso contra o Nacional do Uruguai, nos festejos de inauguração do Morumbi. Foi convidado por Almir Pernambuquinho e Julinho Botelho e o Tricolor venceu por 3 a 0.
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