A boa passagem de Tupãzinho pelo América Mineiro

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Tupãzinho em ação pelo Coelho

Pedro Francisco Garcia, mais conhecido como Tupãzinho, é um dos maiores ídolos da torcida do Corinthians. Conhecido como Talismã da Fiel, o ex-jogador, que completa 51 anos neste dia 7 de julho foi um dos destaques da histórica conquista do primeiro Brasileirão do Corinthians, em 1990. Há, porém, mais um time brasileiro onde ele deixou sua marca no coração da torcida: no América Mineiro, onde fez parte do ótimo time campeão do Brasileirão da Série B de 1997.

Tupãzinho chegou ao Coelho depois de uma passagem pelo Fluminense. Chegou ao clube verde, preto e branco de Minas Gerais junto a nomes como Boiadeiro, Pintado, Ronaldo Luís e Dinho, contratações feitas em parceria com o Banco BMF "Excel", maior patrocínio da história do Coelho. A contratação já se mostrou acertada muito rapidamente, já que Tupãzinho se tornou um dos destaques da equipe logo no começo da campanha.

Numa Série B com regulamento no mínimo complicado, o América teve excelente campanha dentro de seus domínios, onde não foi batido na competição e conquistou pontos importantes fora de casa , mesmo vencendo poucas partidas, para ir avançando rumo ao acesso a primeira divisão. O clube chegou a fase final do torneio com jogos complicados contra Náutico, Ponte Preta e Vila Nova, mas conquistou o acesso vencendo os pernambucanos num Aflitos abarrotado, antes de garantir o título em vitória em casa contra o Vila. Tupãzinho terminou artilheiro da competição com 13 gols marcados, o primeiro artilheiro de um torneio nacional vestindo a camisa americana.


Tupãzinho inicialmente ficaria no América apenas durante o ano de 1997, mas acabou permanecendo em 1998 e apesar de jogar bem, não conseguiu evitar o rebaixamento da equipe para a Série B de 1999. Mesmo assim, não perdeu o status de ídolo conquistado após seu desempenho no ano anterior. Deixou o clube no final daquele ano para jogar pelo XV de Piracicaba, do interior de São Paulo.

Tupãzinho hoje trabalha como treinador. Seu trabalho mais recente foi no comando do Marília durante a Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano de 2020, onde o MAC acabou caindo na primeira fase, num grupo com Santos, Timon, do Maranhão e o Olímpico, de Sergipe.
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Um comentário:

  1. Virou ídolo. Arrebentou em 97 e em 98 o time tinha muito jogador bom mas sem compromisso.

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