A passagem de Túlio Maravilha pelo Fluminense

Por Lucas Paes
Foto: Jorge Araújo/Folhapress

Túlio na passagem pelo Fluminense

O atacante Túlio, mais conhecido pelo apelido Túlio Maravilha, que completa neste dia 2 de junho 51 anos, foi enquanto jogador, muito além do folclore que cerca sua contagem de gols, um dos mais brilhantes atacantes que o futebol brasileiro produziu na década de 1990. Ídolo do Botafogo e com passagens boas por diversos clubes, Túlio defendeu também o Fluminense.

Chegou ao Tricolor como esperanças numa época complicada para o Fluzão, quando este frequentava inclusive a Série C do Brasileirão, na pior época de sua história. Chegou as Laranjeiras após passagem pelo Botafogo em 1998. Era uma grande esperança de gols da torcida, mas já começou "mal" quando trocou o nome do Fluminense na apresentação pelo do rival Botafogo.


A média de gols de Túlio não foi mais uma vez ruim jogando nas Laranjeiras. Nas 22 vezes em que vestiu a camisa tricolor, marcou 10 gols e ainda deu algumas assistências, mas esteve muito longe das expectativas criadas pelos torcedores e pela diretoria. Acabou por durar apenas seis meses no clube, deixando o Fluminense para jogar pelo Cruzeiro ainda em 1999, onde fez, segundo as suas contas, o gol 500.

Em 1999, ainda passou pelo Vila Nova, de Goiás, onde foi bem e depois, no São Caetano, no ano de 2000, onde marcou o coração da torcida após marcar um golaço na decisão da Série A2 diante do Paulista de Jundiaí. A partir dos anos 2000, com o início do folclore dos "mil gols", ele rodou por diversos clubes, acumulando boas passagens, como no Volta Redonda (vice estadual) e outra pelo Vila Nova (artilheiro da Série B em 2008), e outras abaixo da crítica. Em 2014, pelo Araxá, fez o gol mil, segundo suas contas.


Chegou a aposentar-se dos gramados em 2016, mas em 2018 acertou seu retorno aos campos para jogar pelo Atlético Carioca. Em 2019, chegou a marcar pelo Taboão da Serra o que foi seu último gol como profissional, o gol de número 1001 segundo Túlio. Antes disso, no ano de 2009, havia exercido mandato como vereador em Goiânia, função que exerceu durante 2 anos pelo PMDB. Na carreira política, chegou a ser citado na Operação Monte-Carlo como sendo uma das pessoas que recebeu ligações de Carlinhos Cachoeira. Segundo o próprio advogado do Túlio, ele realmente recebeu dinheiro do empresário, mas para financiar a campanha e não para esquemas de corrupção.  
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