Foto: FIFA.com
Jogadores do México comemorando o título
O México é uma seleção que ficou famosa pela frase "Jogar como nunca e perder como sempre". Os mexicanos, quase sempre presentes em Copas do Mundo, nunca foram muito longe na competição. Porém, a seleção do país possuí um titulo de uma competição maior da FIFA, que veio na Copa das Confederações de 1999, quando a Tricolor ganhou a taça em seus domínios e fez a festa da torcida local.
A história dessa conquista mexicana começa com um grupo com Arábia Saudita, Bolívia e Egito. Na estreia, no dia 25 de julho, jogando no Azteca, que seria sede de todos os jogos da seleção da casa na competição, o México não tomou conhecimento da Arábia Saudita e fez logo 5 a 1 para deixar claro a que viria na competição. Em dia iluminado, Blanco marcou quatro gols e viu Abundis fazer o outro gol mexicano. Al-Temyat fez o de honra dos sauditas.
Na segunda partida, dois dias depois, a empolgada torcida mexicana viu Pardo e Abundis marcarem os dois primeiros gols dos tricolores contra o Egito. Guerreiros, porém, os "faraós" buscaram o empate com Ahmed Hassan, recordista mundial de partidas com uma seleção nacional e com Ibrahim. A definição ficaria para o complicado confronto diante da Bolívia, atual campeã da Copa América, que poderia tanto significar uma classificação em primeiro como uma eliminação.
O Azteca não estava lotado, mas recebia um bom público naquele 29 de julho de 1999. O jogo, porém, foi apertado. Os bolivianos queriam a vitória para tentar a classificação para as semifinais, mas viram Palencia, no começo do segundo tempo, marcar o gol da classificação dos donos da casa, dando fim ao drama e garantindo a vaga na semifinal, que seria um clássico contra os Estados Unidos, que na época contavam com um bom time.
Aquele primeiro dia de agosto viu um Azteca muito mais cheio para o duelo entre mexicanos e os Estados Unidos. O jogo foi desde o início nervoso, com muita disputa pela vaga na final, envolvendo duas seleções que dividiam o protagonismo na Copa Ouro, ainda que a gangorra sempre pendulasse mais para o lado mexicano. Chances vieram para os dois lados, mas o duelo terminou sem gols nos 90 minutos. Na prorrogação, num gol dramático após um bate-rebate na área, Blanco deu a vaga na final aos mexicanos. A decisão seria só contra o Brasil.
O Azteca estava absolutamente abarrotado naquele 4 de agosto. Luxemburgo trazia um Brasil considerado reserva, mas que tinha bons valores contra um México louco para vencer o título jogando em casa. Pressionando, os Tricolores saíram na frente com Zepeda, que contou com falha enorme de Dida. O segundo veio ainda no primeiro tempo com Abundis. Os Canarinhos diminuíram com Serginho, de pênalti, antes do fim da primeira etapa. A etapa final teve o empate brasileiro logo no começo, com Roni, mas pouco depois, Zepeda fez o terceiro. Blanco aumentou e nem o gol de Zé Roberto serviu para evitar o título e a festa mexicana.
A conquista da Copa das Confederações é, até hoje, a maior da Seleção Mexicana, junto ao Ouro Olímpico de 2012. Aquela geração era um ótimo time, principalmente por valores como Rafa Marquez, Pavel Pardo e o atacante Blanco, um dos melhores, se não o melhor jogador da história do México. O troféu também representa muito pela vitória dentro de casa, numa bonita festa no Estádio Azteca.
0 comentários:
Postar um comentário