Por Luiz Minici / FPF
Foto: Arquivo
Alex foi brilhante no confronto contra o River Plate
Em 26 de maio de 1999, o Palmeiras cravava sua vaga na final da Taça Libertadores da América após mais de três décadas. Com grande atuação do meio-campista Alex, o time de Luiz Felipe Scolari venceu o River Plate, por 3 a 0, e se garantiu na disputa de título diante do Deportivo Cali, da Colômbia.
O Palmeiras avançou na primeira fase como o vice-líder do Grupo 3, com 10 pontos, dois a menos que o líder e rival Corinthians. No mata-mata, o Verdão eliminou o Vasco, campeão sul-americano na época, após dois confrontos nas oitavas de final. Na fase seguinte, o adversário seria o Corinthians, rival na fase de grupos. Com uma vitória por 2 a 0 para cada lado, o Alviverde eliminou o Alvinegro nos pênaltis.
Na semifinal, o Palmeiras enfrentou o River Plate-ARG. No primeiro encontro entre os clubes, no dia 19 de maio, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, o time de Felipão sofreu forte pressão dos argentinos, que tinham nomes como Sorín, Gallardo, atual técnico do clube, Saviola e Angel. Com grande atuação do goleiro Marcos, os palmeirenses perderam por 1 a 0 e tinham a necessidade de vencer por dois ou mais gols no Palestra Itália para chegar à decisão.
O dia 26 de maio de 1999 certamente é especial para o meia Alex. Camisa 10 do Palmeiras na época, o jogador foi decisivo no confronto diante do River Plate-ARG e conduziu o clube alviverde à final da Taça Libertadores da América após 31 anos.
Em desvantagem de um gol, o Palmeiras partiu para cima dos argentinos e aos nove minutos, o centroavante Oséas cabeceou uma bola na trave após cruzamento do paraguaio Arce. Aos 16, Alex recebeu lançamento de Zinho, se livrou de Berizzo e abriu o placar em chute forte da entrada da área no canto esquerdo de Bonano. Dois minutos depois, os paulistas ficaram em vantagem de olho em uma vaga na final após Roque Júnior ampliar de cabeça.
Mesmo com desfalques do zagueiro Cléber, Júnior Baiano e do lateral esquerdo Júnior, o Palmeiras não sentiu o desentrosamento defensivo e continuou pressionando. Paulo Nunes fez grande jogada individual, mas mandou por cima a chance do terceiro ainda na primeira etapa. O time argentino melhorou na segunda etapa, e buscou mais o ataque, exigindo boas defesas de Marcos. Gallardo bateu falta na entrada da área e o arqueiro alviverde defendeu. Em seguida, o goleiro palestrino ainda evitou mais duas chances rivais, principalmente em chute de Berizzo.
O Palmeiras respondeu com uma sequência de duas boladas na trave de Bonano. Paulo Nunes cabeceou no poste direito do gol argentino, enquanto Euller chutou na trave esquerda do goleiro rival. Quando o jogo se encaminhava para o fim, Alex apareceu de forma decisiva aos 42 minutos. O meia recebeu cruzamento de Paulo Nunes, dominou e encobriu Bonano para sacramentar a classificação palestrina.
Na decisão, o Palmeiras enfrentou o Deportivo Cali, da Colômbia. No primeiro jogo, fora de casa, o Verdão perdeu por 1 a 0. No jogo de volta, o time paulista venceu por 2 a 1, no tempo normal, e ficou com o inédito título da Taça Libertadores da América ao levar a melhor nas penalidades.
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