Por Lula Terras
Foto: Ivan Storti/Santos FC
José Carlos Peres é o presidente do Santos FC
Nesse, cada vez mais longo, período de confinamento, por obra do Covid-19, o popular coronavírus, a mídia esportiva tem se virado nos 30, para falar sobre os grandes times do futebol brasileiro. Fala-se sobre tudo: mercado da bola, depoimentos de atletas sobre a forma como vem agindo nesses dias, e como não poderia faltar várias polêmicas para aguçar a curiosidade dos torcedores. Sobre isso, nenhuma agremiação vem sendo mais citada, por polêmicas que o Santos Futebol Clube, como foi registrado pelo portal G1, em matéria do jornalista Bruno Giufrida.
Tantas tem sido as negociações mal amarradas, que o clube se tornou alvo da Fifa, por problemas como falta de pagamento ou discussão contratual com outros clubes. Só em 2020, chegou à entidade máxima do futebol, casos mal resolvidos envolvendo as negociações com os atletas Felipe Aguilar, hoje, no Atlhético Paranaense, Luan Peres, Cueva, que está no México e Soteldo.
Ainda sobre atletas, o Santos também é cobrado, pelo Hamburgo, da Alemanha, o valor de R$ 15 milhões pela venda do zagueiro Cleber Reis, que nunca conseguiu se firmar no time e vem sendo emprestado para outros clubes, sendo o Santos responsável por parte significativa de seus salários. Hoje, Cleber Reis integra o elenco da Ponte Preta, de Campinas, também por empréstimo. Vale lembrar que graças a esse perrengue, o Santos está impossibilitado de registrar novos jogadores na CBF.
Como problema demais é pouco, a entrevista do treinador Aarão Alves, que hoje, trabalha no clube chinês, Shandong Luneng, da publicada no site do jornal Lance, onde teceu duras críticas à atual diretoria do clube. Filho do ex-atacante Manoel Maria e afilhado de Pelé, Aarão que vinha trabalhando nas categorias de base, foi demitido em abril de 2018, e não deixou barato. Ele tachou algumas pessoas que gerem o clube, como bandidos, mal elementos e os acusou de agirem com maldade e terem destruído a base do Santos, que sempre foi reconhecida como a melhor formadora de craques do futebol brasileiro.
Todas essas situações e outras, não citadas, tornam o Santos como uma agremiação não confiável, infelizmente. O triste quadro, certamente será muito discutido até o final do ano, uma vez que, as eleições para quem vai comandar o Santos no próximo mandato deverá acontecerá na primeira quinzena de dezembro. Daí fica a recomendação ao torcedor associado se inteirar, com responsabilidade, quem merecerá seu voto de confiança, para que o Santos retome seu caminho vitorioso, de um passado, não tão distante.
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