Ricardo Rocha em clássico contra o Rosário Central
Ricardo Rocha foi durante os anos 1980 e 1990 um dos principais zagueiros que o Brasil formou. O pernambucano jogou duas Copas do Mundo de 1990 e 1994, quando se lesionbou no começo do torneio, mas ficou com o grupo. Em 1996, já no final de sua trajetória como jogador, com 34 anos, passou pelo futebol argentino, mais precisamente pelo Newell's Old Boys.
Ricardo chegou ao Newell's após passagem curta e ruim pelo Fluminense, que foi rebaixado naquele ano de 1996. Desembarcou na Argentina já no final do ano com os Leprosos buscando adicionar experiência a sua defesa. Ao zagueiro brasuca, foi a chance de se reinventar e se adaptar a um futebol diferente na Argentina. Sua qualidade faria rapidamente com que caísse nas graças da torcida.
Estreou no dia 13 de outubro, diante do Deportivo Español em jogo que curiosamente foi disputado no Gigante de Arroyto, casa do arquirrival eterno do rubro-negro de Rosário. Marcou um dos gols da vitória por 2 a 0 dos Leprosos. Num torneio apertura onde seu clube terminaria em nono lugar, Ricardo Rocha marcou dois gols em 9 jogos. Foi um bom começo, que fez com que equipes brasileiras se interessassem pelo retorno do zagueiro, principalmente o Grêmio, mas Ricardo permaneceu em Rosário.
No Clausura seguinte, ele jogou 15 dos 19 jogos possíveis, sem marcar nenhum gol, mas sendo peça chave na defesa da equipe que ficou na terceira colocação, atrás do campeão River Plate e do Colon de Santa Fé. No biênio seguinte, conseguiria jogar um total de 11 partidas e marcar outros dois gols pelo campeonato argentino. Terminou sua trajetória pelos Leprosos com seis gols em 35 jogos, fazendo com que a torcida guardasse com carinho a passagem do brasileiro por lá.
Deixou o Newell's Old Boys em 1998, voltando ao Brasil para jogar pelo Flamengo. No rubro-negro, faria os últimos jogos de sua carreira como profissional antes de pendurar as chuteiras e encerrar a trajetória dentro das quatro linhas como um dos mais regulares zagueiros que o Brasil já formou. Teve experiências como treinador passando duas vezes pelo Santa Cruz e pelo CRB e foi coordenador de futebol do São Paulo em 2018.
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