Biyik teve grande passagem pelo América do México
O jogador François Omam-Biyik é um dos nomes mais destacados da história dos Leões Indomáveis da Seleção Camaronesa. Completando 54 anos neste dia 21, o atacante marcou um dos gols mais importantes da história de sua seleção quando o Camarões venceu a Argentina na Copa do Mundo de 1990 por 1 a 0. Depois de passar, a exemplo de muitos do seu país, parte da carreira de jogador na França, ele acaba negociado em 1994 com o América, do México.
Apelidado de beija-flor, pelo voo espetacular no gol diante da argentina, o jogador africano foi levado ao América pelo treinador Leo Beenakker, que havia passado pela Seleção Neerlandesa e pelo Real Madrid. Artilheiro e lutador, Biyik logo caiu nas graças do torcedor das Aguillas, com gols em profusão. Bateu um recorde histórico vestindo o amarelo do América já nos primeiros meses de clube, marcando gols em 11 jogos seguidos.
A dupla de ataque com o zambiano Kalusha Bwalya ganhou o apelido de águias negras e de abelhas assassinas. Porém, depois da saide de Beenakker, em atrito com a presidência, o América caiu de rendimento e acabou não conquistando o tão esperado título nacional. Era uma época complicada para a mais popular equipe mexicana, que vivia uma crise sem precedentes naqueles anos. Foram 33 gols em 36 jogos na primeira temporada do camaronês pelo clube. Acabou ficando atrás de Hermosillo na artilharia, já que o atleta do Cruz Azul havia marcado incríveis 35 gols naquela temporada.
Assim como o próprio América, porém, Biyik caiu de rendimento, mas não perdeu seu lugar no coração do torcedor dos Azul-Cremas. Ficou no clube até o ano de 1997, quando acabou negociado com o Atlético Yucatán, que jogava a segunda divisão da Liga MX. No total, jogou 76 jogos vestindo amarelo e azul, marcando 49 gols oficiais. Ficou marcado na história, mas acabou não conquistando nenhum título.
Após isso, Biyik ainda passaria por Sampdoria, Atlante, Puebla e Chateauroux, da França, antes de pendurar as chuteiras. Chegou a jogar por um time amador do México em 2003, num retorno breve aos gramados. Passou por diversos clubes como treinador e atualmente é o auxiliar técnico da Seleção Camaronesa de futebol, cargo que ocupa desde o ano de 2019.
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