FPF não atende reivindicações de carta dos clubes da Segundona Paulista

Foto: Emilio Botta / Globo Esporte.com

Sede da Federação Paulista de Futebol

Os clubes que estão inscritos para disputar o Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2020 entregaram uma carta à Federação Paulista de Futebol (FPF) com algumas reivindicações de ajuda neste período de quarentena por conta da pandemia de coronavírus. A entidade que rege o esporte em São Paulo respondeu, através de circular, as solicitações nesta segunda-feira, dia 27, e negou a atender o que os clubes pediram.

As agremiações da popular Bezinha colocou na carte que estão trabalhando desde fevereiro, tendo gastos, assumindo compromissos e, como não há previsão de início do campeonato (que seria no dia 18 de abril), pediram ajuda emergencial, independente das cotas de campeonato.

Na circular publicada nesta segunda-feira, a FPF informou o seguinte: "entendemos e enfrentamos juntos uma situação com prejuízos inimagináveis para a sociedade, nossas famílias e para a nação. Em razão disso, e com o objetivo de evitarmos danos maiores e preservarmos a vida, nosso bem mais precioso, decidimos pela suspensão, por prazo indeterminado, de todas as nossas competições". 

No documento, a FPF diz que reconhece a dificuldade, mas que tudo que é relacionado à competição está suspenso, principalmente cotas e premiações. "Estamos cientes de todas as dificuldades e da gravidade da questão, que estão gerando consequências negativas para todos nós, não só para o futebol. Mas, ressaltamos que, estando a competição suspensa, todas as ações referentes à mesma, ou seja, calendário de jogos, cotas de participação e premiações, entre outras ações, também estão temporariamente suspensas".

Ainda na circular, a FPF reforça que, assim que a situação de saúde se normalizar, os clubes serão chamados novamente para uma nova conversa. "As questões relacionadas às cotas, regulamento, tabela de jogos etc., serão oportunamente discutidas em um novo conselho técnico, que será marcado assim que for possível, seguindo as determinações das autoridades públicas de saúde".