Foto: arquivo
Partida entre Deportivo Quito e Bangu, no Equador
A participação de times do interior ou de times pequenos de cidades grandes na Libertadores não é exatamente algo incomum de maneira geral, mas no Brasil, pelo menos, não é exatamente fato comum. Em anos mais recentes, tivemos times como Goiás, Juventude, Paraná Clube, que são de cidades grandes, mas não frequentadores comuns, jogando "La Copa". O interior de São Paulo é mais bem sucedido nesse aspecto, trazendo times como São Caetano, vice-campeão em 2002, Santo André e Paulista de Jundiaí. Muito antes deles, um time pequeno carioca jogou a Libertadores: o Bangu, em 1986.
Entrando na competição como o vice-campeão brasileiro, após a triste perda do título em pleno Maracanã para o Coritiba, o Bangu esteve no Grupo 3, ao lado de Coritiba, Deportivo Quito e o Barcelona, do Equador. Naquela época, a Libertadores tinha cinco grupos na primeira fase e depois grupos semifinais com três equipes, que definiam os finalistas. Naquele ano, seriam o River Plate e o América de Cali.
A estreia do Bangu foi diante do Barcelona de Guayaquil, no dia primeiro de maio. Numa partida dificil, o alvirrubro carioca acabou derrotado pelo placar mínimo, com gol de Vasconcellos. Cinco dias depois, outro jogo em terras equatorianas, justamente o da foto que abre este post, contra o Deportivo Quito. Para o Bangu, outra derrota, desta vez por 3 a 1. De Lima, duas vezes e Yepes fizeram os gols equatorianos, enquanto Marinho marcou o histórico primeiro gol do Bangu na sua história em Libertadores. Uma semana depois, o Bangu encerrou o primeiro turno jogando contra o Coxa, no Maracanã, em jogo que terminou empatado por 1 a 1, gol de Jair para os cariocas e Indio para os alviverdes.
O segundo turno da fase de grupos veio apenas em julho. A campanha do Bangu recomeçou já de maneira crítica, com uma derrota em pleno Maracanã para o Barcelona. Mais uma vez, Marinho fez o gol do time carioca, mas Vasconcellos marcou dois gols para os equatorianos, que venceram por 2 a 1.
Aí veio um dia histórico de maneira negativa. Numa terça feira, 22 de julho, apenas 148 pagantes estiveram no Maracanã para ver Bangu e Deportivo Quito, menor público da história do gigante estádio carioca. O jogo, porém, foi um verdadeiro espetáculo, com o Deportivo abrindo 2 a 0 com dois de De Lima. Ai, a virada veio com gols de Marcelino, Mário e Nando, mas De Lima deixou tudo igual.
Aí veio um dia histórico de maneira negativa. Numa terça feira, 22 de julho, apenas 148 pagantes estiveram no Maracanã para ver Bangu e Deportivo Quito, menor público da história do gigante estádio carioca. O jogo, porém, foi um verdadeiro espetáculo, com o Deportivo abrindo 2 a 0 com dois de De Lima. Ai, a virada veio com gols de Marcelino, Mário e Nando, mas De Lima deixou tudo igual.
O bicheiro e patrono Castor de Andrade e os jogadores da equipe
Já eliminado, o encerramento da participação do Castor na competição foi diante do Coritiba, no Couto Pereira, no dia 29 de julho. O algoz do Brasileirão anterior mais uma vez não tomou conhecimento dos cariocas e venceu por 2 a 0, com gols de Evandro e Martinez.
O time de Castor de Andrade terminou o torneio com apenas dois pontos ganhos, seis gols marcados e 12 sofridos, na lanterna do grupo. Foi a única participação alvirrubra na competição, já que depois o clube viveu um período de queda e acabou sumindo do protagonismo nacional. Hoje a Libertadores é apenas uma história para ser lembrada pelos mais saudosistas.
O time de Castor de Andrade terminou o torneio com apenas dois pontos ganhos, seis gols marcados e 12 sofridos, na lanterna do grupo. Foi a única participação alvirrubra na competição, já que depois o clube viveu um período de queda e acabou sumindo do protagonismo nacional. Hoje a Libertadores é apenas uma história para ser lembrada pelos mais saudosistas.
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