Foto: Divulgação/Assessoria/Didier Drogba
Drogba começou sua carreira jogando pelo Le Mans
Didier Drogba é, sem sombra de dúvidas, um dos maiores jogadores africanos da história do futebol. Maior jogador da história da Costa do Marfim, apelidado de Rei de Londres, o atacante é ídolo absoluto, quase uma divindade no Chelsea. Neste dia 11, Didier completa 42 anos. Muito antes de estremecer a Inglaterra, de ter a Europa a seus pés, de virar uma verdadeira lenda em seu país natal, Drogba teve um começo meteórico no Le Mans.
Drogba começou no futebol na sua juventude trazido pelo seu tio, que jogava na França, para a terra dos Bleus. Inicialmente lateral-direito, logo foi deslocado para o ataque, mas não conseguiu muitas oportunidades e resolveu voltar a Costa do Marfim. Aos 11 anos, em 1989, mudou com sua família para a França, fato que mudaria sua vida. Seria na França que a estrela de Drogba começaria a brilhar.
Passou pela base do Levallois, até que em meados de 1998, o Le Mans o trouxe para treinar nas categorias de base do clube. Conciliava o futebol com os estudos, onde depois de se formar na escola secundária, decidiu estudar contabilidade. Acabou estreando profissionalmente pelo Le Mans apenas aos 21 anos. A falta de uma formação melhor na base, já que só veio treinar de fato já adulto, atrapalhou sua adaptação ao futebol profissional, onde sofria com lesões. Segundo seu primeiro treinador, Marc Westerloppe, demorou quatro anos para que ele se adaptasse.
Segundo o próprio Droga, o nascimento de seu primeiro filho, em 1999, foi um ponto de mudança em sua carreira. Precisando lutar e amadurecer rápido, ele teve seu primeiro contrato profissional aos 21 anos. Na sua primeira temporada, fez sete gols em 30 partidas pelo Le Mans. Foram números bons para um time não muito forte da segunda divisão. As expectativas começaram a crescer sobre o marfinense.
Na temporada 1999/2000, porém, pouco conseguiu jogar e nem marcou gols. Foi apenas na temporada seguinte que voltou a conseguir atuar, macando 5 gols em 21 jogos. Na metade da temporada de 2001/2002, acabou despertando interesse do Guimgamp, da primeira divisão, que o levou por 80 mil euros. Encerrou assim sua passagem pelo Le Mans. Foram, no total, 72 jogos e 15 gols para o atacante marfinense.
Drogba ficou duas temporadas no Guimgamp, antes de passar pelo Marseille e estourar de vez, despertando a atenção do Chelsea. O resto, o mundo sabe, é uma das histórias mais bonitas do futebol mundial, de uma idolatria que jamais terminará em Londres, de um jogador que marcou seu nome na história da Premier League. Os Blues já possuiram um grupo hooligan assumidamente neonazista e racista chamado Headhunters e é um lindo tapa histórico, um lindo destino que quem siga uma ideologia desprezível tenha que aceitar que o responsável direto pelo maior título da história do Chelsea é um jogador negro, africano, um dos maiores nomes da história da "Mãe Africa.".
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