Foto: André Durão / Globo Esporte.com
A frente do Ninho do Urubu, com homenagens
Parece que foi ontem, mas no sábado, dia 8 de fevereiro, completou um ano que o Brasil inteiro sofreu a perda de 10 jovens futebolistas, que tiveram seu sonho interrompido, bruscamente, com o trágico incêndio ocorrido no Ninho do Urubu, como é conhecido o alojamento das categorias de base do Clube de Regatas Flamengo, no Rio de Janeiro. Os desdobramentos do ocorrido neste tempo todo, não tem sido dos mais favoráveis para os familiares que lutam na Justiça por seus direitos.
Esse período passado, ao que parece dá indício que tão cedo as feridas deixadas, não serão cicatrizadas e a Justiça, dentro de seu perfil moroso e meramente técnica, também vem deixando a desejar, principalmente do lado mais frágil, onde estão os familiares das vítimas.
O que vem sendo noticiado é que o caso corre em duas esferas judiciais diferentes: a reparação às famílias das vitimas, na esfera cível, longe de ser concluídas. Na esfera criminal, a punição dos culpados, ao que parece, existe a expectativa de ser finalizada ainda no mês de fevereiro, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Fora isso, a postura da diretoria do Flamengo vem recebendo duras críticas, por parte de torcedores do próprio clube, assim como de outras agremiações, que entendem haver falta de consideração e carinho, por parte do clube.
Essa postura foi evidenciada na manhã do último sábado, dia 8, quando um grupo de familiares de algumas das 10 vítimas fatais foram barradas na entrada do CT do Flamengo, onde foram para prestar homenagens aos seus entes falecidos. Deu na imprensa que eles foram até o local, com flores brancas e velas, mas foram impedidos por seguranças do clube,alegando não haver pedido prévio,nem fotos foram permitidas durante o ato. Enfim, segue o jogo.
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