Foto: arquivo histórico
Bican foi um dos maiores artilheiros que o mundo já testemunhou
"Mil gols, mil gols, mil gols, mil gols, mil gols, só Pelé". É o que diz uma das mais famosas músicas da torcida brasileira, criada as vésperas da Copa do Mundo de 2014, posteriormente adaptada pela torcida do Santos. Mas, pelo menos pelas contas austriacas e tchecas, Pelé não foi o único (pelas contas de Romário também não) à chegar a marca de mil gols, aliás, pelas contas de torcedores dos dois países ele não foi o primeiro. Muito antes de Pelé existir para o futebol, existiu um certo Josef Bican, voraz artilheiro austro-húngaro. O primeiro "Super Herói" do futebol.
Nascido em um 25 de setembro como hoje, no distante 1913, ás vésperas da Primeira Guerra Mundial, era filho de jogador e acabou se desenvolvendo como um atacante que era rápido e chutava bem com as duas pernas. Jogando por Rapid Viena e Admira Viena, marcou 120 gols em 92 jogos, números que o credenciaram à fazer parte do histórico time austriaco da Copa do Mundo de 1934, o Wunderteam (Time Maravilha), semifinalista, derrotado pela Itália, numa copa onde Bican só fez um gol. Ainda assim, liderou por muitos anos o Rapid Viena, deixando o clube com 68 gols em 61 jogos, antes de passar pelo Admira.
De origens Tchecoslovacas, em 1937 se transferiu ao Slavia Praga, time que caiu recentemente no grupo da morte da Liga dos Campeões ao lado de Inter, Borussia Dortmund e Barcelona. O Slavia tem em Bican seu maior nome. Segundo consta a lenda, já que os registros da época são raros e acabaram ficando mais difíceis ainda de encontrar devido aos horrores da Segunda Guerra, Bincan marcou 1054 em 540 jogos pelo Slavia. Números absolutamente assustadores. Mesmo os números divulgados oficialmente, de 534 gols em 274 jogos são igualmente assustadores. Muito antes de Cristiano Ronaldo assombrar o planeta e virar o maior artilheiro da história do Real Madrid com mais gols que jogos, o nome de Bican causava pesadelos em defensores tchecoslovacos.
Passou ainda por Sokol Vitkovice e Skoda Hradec antes de retornar ao Slavia, aliás, ao na época nomeado Dinamo Praga, onde encerrou a carreira. Jogando pelas seleções da Austria e da Tchecoslováquia, marcou respectivamente 12 e 14 gols por cada uma, além de outros três com a Seleção da Boêmia e Morávia, selecionado do protetorado de mesmo nome criado pela Alemanha Nazista. Segundo a lenda, terminou a carreira com 1754 gols marcados.
Oficialmente, a conta coloca Bican com 805 gols, o que de qualquer maneira o tornaria o maior artilheiro da história em números oficiais. Porém, o futebol é feito também de lendas, de mitos, de historias passadas de pai para filho, de geração para geração. De olhos brilhantes, marejados, vozes enbargadas ao lembrar de alguem que parecia um super-herói. Pouco importa para os brasileiros se Pelé não fez mil gols pelos números da FIFA, quem é a FIFA? O que a FIFA tem de importância perto das emoções e dos abraços e das histórias que se contam de pai para filho? A pergunta se repete com Josef Bican.
Pois quem é a FIFA? O que importa o que um monte de engravatados, frios e poucos conectados as emoções que esse jogo traz perto da lenda? Da imagem histórica. Do que representa a lenda. Bincan é uma lenda, a lenda goleadora da República Tcheca e da Áustria, países que tão pouco podem comemorar no futebol. A lenda de tempos distantes do "Planeta Bola", de um futebol diferente em quase tudo. Mas independente de tecnologia, de mudanças, de tudo o que jogo virou, tudo ainda se resume no momento de exaltação do grito de gol, naqueles segundos em que o sujeito se vê livre de tudo o que o incomoda, em que nada mais no mundo importa. E se o que importa é um grito de gol, Bican foi um dos que mais fez pessoas soltarem esse grito nesse mundo, talvez o que mais tenha feito. O que é a estatística perto disso?
Pois quem é a FIFA? O que importa o que um monte de engravatados, frios e poucos conectados as emoções que esse jogo traz perto da lenda? Da imagem histórica. Do que representa a lenda. Bincan é uma lenda, a lenda goleadora da República Tcheca e da Áustria, países que tão pouco podem comemorar no futebol. A lenda de tempos distantes do "Planeta Bola", de um futebol diferente em quase tudo. Mas independente de tecnologia, de mudanças, de tudo o que jogo virou, tudo ainda se resume no momento de exaltação do grito de gol, naqueles segundos em que o sujeito se vê livre de tudo o que o incomoda, em que nada mais no mundo importa. E se o que importa é um grito de gol, Bican foi um dos que mais fez pessoas soltarem esse grito nesse mundo, talvez o que mais tenha feito. O que é a estatística perto disso?
Super Herois são sobre humanos, são lendas, são aqueles que estão acima da nossa compreensão. Pelè, o Rei, é um Super Heroi do futebol. Messi, Cristiano Ronaldo, Cruyff. Super Heroi, Deuses... O futebol é como uma mitologia, como uma religião, como histórias. Talvez o primeiro grande super heroi do mundo bola seja Josef Bican. Independente de qualquer coisa, o que é possível afirmar é que ele foi uma das maiores lendas da história do futebol e esse status não tem número que apague.
Há sites que dizem que os gols do Bican nao foram comprovados oficialmente!!
ResponderExcluirTem um site do próprio Slavia Praga que afirma que ele fez só nesse mesmo time 1131 gols em 514 jogos.
ExcluirAcabaram de reconhecer, mais 229 gols, logo, logo, vão aparecer os mais de 5.000 (cinco mil gols ) que esse ser de outra galaxia fez. A Fifa é um mar de corrupção, se ele tivesse dado dinheiro a ela, quem sabe teriam dado mais de dez mil gols para ele. Lembram do Andrews Jennings, que derrubou a Fifa ? Pois é.
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