Com informações da CBF
Fotos: divulgação
Adriano comemorando o gol de empate contra a Argentina nos acréscimos
O relógio já marcava 48 minutos do segundo tempo. A Seleção Brasileira perdia a final por 2 a 1 para a Argentina. O título parecia até nas mãos dos hermanos, mas eles não contavam com o surgimento do Imperador. Um lançamento na área, a bola fica pipocando e encontra um pé esquerdo famoso. Adriano ajeita e solta um foguete no gol de Abbondanzieri. Final de jogo, 2 a 2 e decisão nos pênaltis. Com o brilho de Júlio Cesar, a Canarinho venceu por 4 a 2 e ficou com o título da Copa América 2004. Agora, 15 anos depois, Brasil e Argentina voltam a fazer um confronto decisivo pelo torneio, mas pelas semifinais.
O dia do Imperador - O dia 25 de julho de 2004 marcou um dos grandes momentos da história do clássico entre Brasil e Argentina. O Estádio Nacional, em Lima, ficou pequeno pra tamanha decisão. A Seleção Brasileira foi para a Copa América sem grandes nomes da época, como Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno e Kaká. O técnico Carlos Alberto Parreira tinha com ele uma safra mais jovem de jogadores e outros personagens que já eram protagonistas mundo afora, como Adriano, Luís Fabiano, Edu Gaspar, Renato, Alex, Júlio Cesar e Maicon.
Do outro lado, a Argentina contava com todos os seus principais astros. Além do goleiro Abbondanzieri, nomes conhecidos do torcedor brasileiro como Mascherano, Zanetti, Lucho Gonzales, Sorín, D’Alessandro, Saviola e Tevez estavam no elenco comandado pelo técnico Marcelo Bielsa. Os hermanos, com uma equipe mais experiente, saíram na frente com Kily González, que fez de pênalti aos 20 minutos. O empate brasileiro saiu nos acréscimos da primeira etapa, quando Luisão marcou de cabeça.
Alex levanta a taça de campeão
O segundo tempo foi marcado por muita disputa e tensão entre brasileiros e argentinos. A situação da Canarinho ficou complicada aos 42 do segundo tempo, quando Delgado marcou o segundo da albiceleste, o que parecia ser o gol do título. Eis que surgiu o Imperador. No último fio de esperança, aos 48 minutos, um bate e rebate na área argentina e a bola procurou o pé esquerdo de Adriano… “Pode até empatar, quem sabe agora, capricha Adriano”. Foi assim que Galvão Bueno descreveu o momento em que o atacante deu uma leve ajeitada na bola e soltou um canhão para o fundo das redes. Era o gol que levaria a decisão da Copa América 2004 para os pênaltis.
Nas penalidades, a moral do Brasil chegou muito elevada e outro herói apareceu. O goleiro Júlio Cesar defendeu a cobrança de D’Alessandro e foi um dos responsáveis pela conquista. Além disso, Heinze também desperdiçou uma cobrança pelo lado argentino chutando pra fora. Na Seleção Brasileira, Adriano novamente, Edu Gaspar, Diego e Juan converteram suas cobranças. Vitória do Brasil por 4 a 2 e o sétimo título de Copa América.
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