Por Lucas Paes
Em pé: Luís Morandi (médico), Gato Félix, Elcimar, Pedro Paulo, Bocão, Daniel Alves, Marinho e Dé. Agachados: Tarzã (massagista), Vicente, Russo, Arildo Ratão e Brasinha. Todos sob o comando de Vanderlei Luxemburgo (foto: Joaquim Nunes/Revista Placar)
Hoje vivendo dias apagados e sofridos, o futebol capixaba já teve alguns times interessantes ao longo de sua história. A Desportiva e o Rio Branco já protagonizaram algumas páginas interessantes na história do ludopédio brasileiro. Um dos maiores treinadores na história do país, Vanderlei Luxemburgo, que faz aniversário neste 10 de maio, teve seu primeiro titulo na carreira treinando o Rio Branco. Em 1983, sob a batuta dele, em seu inicio de carreira na casamata, o alvinegro foi bi-campeão capixaba.
Na época, foram necessários 26 jogos para que o Capa Preta ganhasse o título. Arildo, vulgo Arildo Ratão, em estado de graça, marcando gols a rodo (foram 17 no total) veio do Colatina e foi o grande destaque do time. Luxemburgo, que já tinha trabalhado como treinador no Campo Grande do Rio de Janeiro, começava a mostrar seu estilo ofensivo a frente da equipe capixaba. Durante a campanha, destaque para goleadas por 3 a 0 e 4 a 0 no Ibiraçu e 4 a 0 no Guarapari. Além disso, também o jogo de inauguração do Estádio Kleber Andrade, numa vitória do Capa Preta por 3 a 2 pra cima também do Guarapari, com três gols de Ratão.
A decisão envolveu os dois rivais históricos do Estado do Espirito Santo: de um lado, a Desportiva Ferroviária e de outro o Rio Branco. Os dois primeiros jogos terminaram em empates, o primeiro por 1 a 1 e o segundo por 0 a 0. Na finalíssima, mesmo jogando no Engenheiro Araripe, casa do rival, o Mais Querido acabou vencendo por 1 a 0. A conquista, histórica para os alvinegros, foi também a primeira de muitas de Luxemburgo como treinador.
Luxemburgo em treino do Rio Branco
(Foto: Jornal A Gazeta)
Naquele ano, o Rio Branco até disputou o Brasileirão, mas não conseguiu ir longe e ficou na lanterna do seu grupo, indo jogar a série B no mesmo ano, onde também não avançou. Perdendo o tri em 1984, o alvinegro foi campeão de novo em 1985, antes de entrar num período áureo de participações até em Brasileirões, onde inclusive venceu o Cruzeiro em uma oportunidade, jogando no Mineirão em 1984.
Luxemburgo, por sua vez, continuou sua caminhada. Sete anos depois do primeiro título, o treinador chegaria ao Bragantino, onde conquistou as credenciais para ser o gigante que comandaria diversos esquadrões mágicos entre os anos 1990 e 2000. Mas, toda a história que Luxa construiu no Brasil teve seu ponto de partida no Capa Preta, num bom time do Rio Branco que trouxe o primeiro troféu da galeria do treinador. O resto, como vocês sabem, é história.
Como era bom ver o time do Rio Branco jogar. Este ano seremos campeões, eu acredito.
ResponderExcluirAcabaram o maior do Estado.
ResponderExcluirMais vamos chegar ao trigésimo oitavo título capixaba 2020
Quem fez o gol do título?
ResponderExcluirTá no estádio pxm a baliza hein q o substituto do atacante de fez o gol. Se não me engano o jogador se chama, Valdeci.
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