Com informações da CBF
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Sylvinho terá que buscar a vaga no Pré-Olímpico na Colômbia para depois tentar o bi em Tóquio
Sylvinho é o novo técnico da Seleção Olímpica. Aos 44 anos, o profissional atua como auxiliar-técnico de Tite na Seleção Brasileira Principal desde 2016 e agora terá a missão de comandar a equipe Sub-23 do Brasil. Velho conhecido da Canarinho, Sylvinho tem história não só na beira do gramado, mas também dentro das quatro linhas. Ele acumula convocações entre o período de 2000 e 2001 e entrou em campo com a Amarelinha em seis oportunidades.
"O Sylvinho é respeitado mundialmente. Aplicado, estudioso e com excelente formação. Tem o reconhecimento dos nossos grandes craques. Teremos um trabalho integrado entre as seleções, com ele, o André Jardini na Sub-20 e o Tite na Principal", declarou o presidente da CBF, Rogério Caboclo.
O Brasil é o atual campeão olímpico de futebol, conquistando a medalha de ouro, até então inédita, nos Jogos do Rio, em 2016. O foco de Sylvinho agora é justamente a disputa do Pré-Olímpico Sul-Americano, que será na Colômbia, entre os meses de janeiro e fevereiro do ano que vem. Para esta preparação, a equipe Sub-23 será convocada para amistosos nos mesmos períodos FIFA que a Seleção Principal.
"Vejo este convite como uma enorme confiança no nosso trabalho, na gestão do Edu (Gaspar, Coordenador de Seleções da CBF) e do Tite. A responsabilidade do cargo é a altura da nossa construção de carreira. Todo este processo me dá confiança para a sequência do trabalho. Sinto-me preparado para a função e conto com o apoio do presidente Rogério e, na área técnica, do nosso treinador Tite", destacou Sylvinho, que se encontra na Itália cursando mais um módulo da Licença Master da UEFA.
A CBF vai promover um trabalho inédito nas categorias de base. Serão convocados atletas Sub-16, Sub-18 e Sub-19, além das categorias oficiais, Sub-15, Sub-17, Sub-20 e Sub-23. A ideia é monitorar ao máximo os jovens atletas do futebol brasileiro. Sylvinho destaca a importância de um trabalho de parceria entre todos os treinadores.
"Não vejo outra forma que não seja da integração nos setores para crescimento do trabalho e dos resultados. Porém, o passo da teoria para prática exige confiança, metodologia semelhante de trabalho e muita dedicação. É o que buscaremos", acrescentou o novo comandante da Seleção Olímpica.
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