Por Lucas Paes
Foto: arquivo pessoal
Foto: arquivo pessoal
Fausto Silva entrevistando Sócrates em seus tempos de repórter de campo
Fausto Silva, o nosso querido Faustão é um dos apresentadores de televisão mais famosos do Brasil. Comandando há 30 anos o Domingão do Faustão, pouca gente imagina que no começo de carreira, o trabalho de Fausto Silva pouco tinha a ver com os reclames do plim plim, os se vira nos 30 e outros quadros do seu programa matinal. Pois Faustão foi durante algum tempo repórter de campo na Jovem Pan.
Depois de começar a carreira em Araras, e comandar jornais e programas nas rádios Record e Cultura de Campinas, até chegar ao jornalismo esportivo no jornal estadão. Daí, foi um passo para virar repórter de rádio, no campo, com a equipe da Jovem Pan, nos anos 1960, época em que grandes figuras do futebol brasileiro ainda atuavam por aqui. Notoriamente, era repórter de campo ainda quando Sócrates e a Democracia Corintiana fizeram seu papel essencial no futebol brasileiro, que em proximidade do dia 31 de março deve ser lembrado.
Mas antes disso, trabalhou com o pai da matéria. Foi companheiro de Osmar Santos no rádio, na Excelsior e na equipe do pai da matéria na Globo, já no fim de sua carreira como repórter de campo e inicio com maiores quadros no rádio, que os levariam à televisão. Também passou a apresentar mesas redondas na área esportiva quando passou pela Jovem Pan, nos anos 1970. Cobriu duas Copas do Mundo no rádio, inclusive.
Momentos de Fausto Silva no Rádio (Rádio Saudade)
Faustão já declarou que na época de repórter de campo que aprendeu a improvisar, uma natureza que o rádio ensina a força. Numa época em que o futebol vivia longe das grandes arenas, mas ocorria em estádios abarrotados, muitas vezes com públicos acima das casas das centenas de milhares de pessoas. Ali, tomando pilhas na cara, melancia e sofrendo com choques elétricos dos microfones, Fausto Silva aprendeu a improvisar, o que marcaria sua carreira na TV.
Foi graças ao bom trabalho no campo que Faustão chegou ao Balancê, ao lado de Osmar Santos, na Excelsior, aos poucos também incursionava na TV, primeiro como comentarista esportivo do Bom dia São Paulo, da Rede Globo e depois como apresentador do Perdidos na Noite, que começou na TV Gazeta e depois foi para a Bandeirantes, onde fez um grande sucesso. Lá, com as características marcantes de sua apresentação, que o levaria ao Domingão, a partir de 26 de março de 1989. Mas tudo começou com o futebol, na sofrida função de repórter de campo.
0 comentários:
Postar um comentário