Por Lula Terras
O Consórcio Patrimônio SP venceu a licitação para a concessão do Pacaembu
Saiu a licitação do Estádio do Pacaembu, e o resultado não é o que os dirigentes do Santos queriam. O Consórcio Patrimônio SP, formado pela empresa de engenharia Progen e o fundo de investimentos Savona venceu, com o maior lance apresentado, de R$ 111 milhões, e ganhou o direito de administrar o bem público, durante 35 anos. Vale lembrar que a Progen foi quem gerenciou complexos esportivos durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2018.
O Santos participou, num consórcio com a Universidade do Brasil, que apresentou o lance de R$ 88 milhões, ficando em segundo lugar. Mesmo derrotado na disputa, o presidente José Calos Peres continua insistindo, que o clube irá mandar, até 60% dos jogos no estádio do Pacaembu. Em entrevista à imprensa, Peres garante que o Santos mandará 60% de seus jogos no estádio.
Ele diz que o clube pode participar da concessão, devido a uma condição imposta pela Prefeitura de São Paulo, em que o grupo vencedor terá que ter um time da série A do Campeonato Brasileiro e do estado de São Paulo, como bandeira.
Caso essa pretensão do presidente não se concretize, não são poucos os torcedores santistas postando uma alternativa, também viável, que é a utilização do Estádio do Canindé, que pertence à Associação Portuguesa de Desportes, e está localizado em local estratégico, dentro da cidade de São Paulo, por ser de fácil acesso.
As informações que se tem, é que o clube vive momentos de grande dificuldade financeira, ao ponto do estádio ter passado por processo de leilão, para a quitação das dívidas. Eu, particularmente vejo que o Santos pode tentar, junto à co-irmã paulistana um tipo de parceria, quase que nos mesmos moldes que havia sido proposto, em Santos, com a Portuguesa Santista e Clube dos Portuários, só que, ao invés da construção de um novo estádio, seria a reforma e ampliação do Canindé, para o uso dos dois clubes. Eu vejo como uma ideia a ser avaliada.
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