Por Victor de Andrade
Foto: Acervo da Bola
Foto: Acervo da Bola
Leandro Amaral comemora um dos gols da Lusa na partida, enquanto o jogador sãopaulino lamenta
Vivendo o pior momento de sua história, que começou com o caso Héverton e hoje brigando para não cair na Série A2 do Campeonato Paulista, pelo segundo ano consecutivo, a Portuguesa de Desportos já viveu momentos melhores. Na década de 90, a Lusa batia de frente com os quatro grandes e aprontava as suas, como aconteceu no dia 20 de setembro de 1998, pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. O time Rubro Verde 'atropelou' o São Paulo no Pacaembu: 7 a 2!
O Tricolor Paulista não vivia um bom momento na 17ª rodada da competição. Apesar de ter tido um primeiro semestre de encher os olhos, conquistando o estadual, o Tricolor vendeu Denílson, para o Bétis, e ainda perdeu Raí no comecinho do Brasileirão, por lesão. Assim, a equipe ficou sem suas duas principais estrelas. Já a Lusa, depois do caso Castrilli (a famosa semifinal do Paulista de 1998), vinha fazendo um bom campeonato e brigava entre os primeiros.
Porém, mesmo com a Portuguesa melhor naquela altura, nem o torcedor mais otimista da equipe imaginava o massacre que ia acontecer. E tudo começou com o time do São Paulo dando um 'apagão' digno do 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil. A Lusa fez quatro gols em um espaço de oito minutos: Emerson, de cabeça, abriu o placar aos 23'; aos 26', Cesar fez o segundo, após escanteio cobrado por Leandro Amaral; aos 29', o Leandro Amaral, também de cabeça, ampliou e; Carlinhos, batendo com categoria, fez o quarto aos 31'.
Como o time já estava mal e tomando um vareio de bola, a torcida do São Paulo, antes mesmo do intervalo, já protestava contra a equipe, ficando de costas para o campo. Além de tudo, o Tricolor sentia falta do líder da equipe, Rogério Ceni, que estava suspenso, e era substituído por Roger, que espalmou a bola para o rebote onde saiu o quinto gol da Lusa, feito por Evandro, aos 22'.
Dois minutos depois, aconteceu o gol mais incrível do massacre. A bola estava sendo disputada pelos jogadores de ambas as equipes no meio-de-campo, mais para o lado do campo defensivo da Portuguesa, quando Ricardo Lopes resolveu afastar qualquer chance de perigo, desferindo um chute forte na 'redonda'. Porém, ela foi em direção do gol e Roger, adiantado, foi surpreendido: um tento antológico, sendo o sexto da goleada.
Com 6 a 0 contra no placar e os protestos na arquibancada aumentando cada vez mais, o São Paulo deu uma acordada e diminuiu. Aos 33', Serginho cobrou pênalti e fez o primeiro do Tricolor e, dois minutos depois, Marcelinho Paraíba fez o segundo. Porém, mesmo com os gols, o vexame já estava consolidado.
E a Lusa ainda iria sacramentar a goleada. Aos 44 minutos, Da Silva fechou o marcador, fazendo Portuguesa 7, São Paulo 2. Uma goleada que ficou para a história da ambas as equipes e os torcedores da Lusa lembram até hoje do grande feito.
O Tricolor Paulista não vivia um bom momento na 17ª rodada da competição. Apesar de ter tido um primeiro semestre de encher os olhos, conquistando o estadual, o Tricolor vendeu Denílson, para o Bétis, e ainda perdeu Raí no comecinho do Brasileirão, por lesão. Assim, a equipe ficou sem suas duas principais estrelas. Já a Lusa, depois do caso Castrilli (a famosa semifinal do Paulista de 1998), vinha fazendo um bom campeonato e brigava entre os primeiros.
Porém, mesmo com a Portuguesa melhor naquela altura, nem o torcedor mais otimista da equipe imaginava o massacre que ia acontecer. E tudo começou com o time do São Paulo dando um 'apagão' digno do 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil. A Lusa fez quatro gols em um espaço de oito minutos: Emerson, de cabeça, abriu o placar aos 23'; aos 26', Cesar fez o segundo, após escanteio cobrado por Leandro Amaral; aos 29', o Leandro Amaral, também de cabeça, ampliou e; Carlinhos, batendo com categoria, fez o quarto aos 31'.
Como o time já estava mal e tomando um vareio de bola, a torcida do São Paulo, antes mesmo do intervalo, já protestava contra a equipe, ficando de costas para o campo. Além de tudo, o Tricolor sentia falta do líder da equipe, Rogério Ceni, que estava suspenso, e era substituído por Roger, que espalmou a bola para o rebote onde saiu o quinto gol da Lusa, feito por Evandro, aos 22'.
Os gols da goleada lusitana
Dois minutos depois, aconteceu o gol mais incrível do massacre. A bola estava sendo disputada pelos jogadores de ambas as equipes no meio-de-campo, mais para o lado do campo defensivo da Portuguesa, quando Ricardo Lopes resolveu afastar qualquer chance de perigo, desferindo um chute forte na 'redonda'. Porém, ela foi em direção do gol e Roger, adiantado, foi surpreendido: um tento antológico, sendo o sexto da goleada.
Com 6 a 0 contra no placar e os protestos na arquibancada aumentando cada vez mais, o São Paulo deu uma acordada e diminuiu. Aos 33', Serginho cobrou pênalti e fez o primeiro do Tricolor e, dois minutos depois, Marcelinho Paraíba fez o segundo. Porém, mesmo com os gols, o vexame já estava consolidado.
E a Lusa ainda iria sacramentar a goleada. Aos 44 minutos, Da Silva fechou o marcador, fazendo Portuguesa 7, São Paulo 2. Uma goleada que ficou para a história da ambas as equipes e os torcedores da Lusa lembram até hoje do grande feito.
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