Rodolfo Rodriguez no Nacional – Uma divindade na meta do Bolso

Por Lucas Paes 

Antes de jogar no Brasil e ser ídolo santista, Rodolfo Rodriguez foi enorme no Nacional

Ídolo absoluto da torcida do Santos, considerado uma divindade guardando a meta no time que mais fez gols na história do futebol, respeitado pelos torcedores de Bahia e Lusa, Rodolfo Rodriguez é nome conhecido quando se fala em goleiro. Mas antes de explodir e ganhar o Olimpo com a camisa azul de goleiro do Santos, Rodolfo foi ídolo de uma torcida de seu país de origem. Foi no Nacional de Montevidéu que o arqueiro partiu para o mundo. Neste dia 20, o histórico goleiro completa 63 anos.

Rodolfo começou a carreira no Cerro, do Uruguai, mas em 1976, aos 20 anos, acabou contratado pelo Nacional. Em pouco tempo assumiu a meta do Decano em um período onde o Nacional era uma referência na América do Sul. Rodolfo Rodriguez, que em Santos era conhecido como “o goleiro maior que o gol”, mas no Nacional tinha o simples apelido de Pantera, virou rapidamente referência do clube. 

Aos poucos ficava conhecido pelas defesas absurdas que fazia, sendo um verdadeiro paredão. Rodolfo seria três vezes campeão uruguaio pelos tricolores, mas depois de ser extremamente importante nas campanhas da Libertadores e do Mundial de 1980, títulos ganhos pelo Nacional, Rodolfo passou a ter espaço na seleção uruguaia. Apareceu mais ainda para o mundo, sendo convocado pela Celeste Olimpica, que sediaria o Mundialito, torneio com as seleções campeãs mundiais disputado no Uruguai. Se os uruguaios venceram, foi muito graças à atuações de gala de Rodolfo Rodriguez. 

Rodolfo Rodriguez e o ato da defesa, que tanto fez na vida

Naquela mágica equipe de 1980, atuava ao lado de nomes como Hugo de León, na época revelação da base do Nacional que era outra muralha defensiva, Victorino, atacante rápido que infernizava zagueiros adversários, além de nomes de experiência como Blanco, Esparrágo e Morales. Foi com essas credenciais que Juan Martin Mujica levou o Nacional ao topo do mundo, sendo Rodolfo Rodriguez parte essencial dessa ascensão. 

Depois do mundialito, continuou se destacando por suas defesas espetaculares com a camisa do Decano. Para muitos que acompanhavam futebol nesta época, o Pantera é considerado um dos melhores goleiros do mundo no período. De fato, Rodolfo era diferenciado. Além das defesas espetaculares, era um líder nato na equipe, apesar desta ser capitaneada por Esparrágo. Despertava atenções de outras grifes, mas foi o Santos, que anos antes ainda tinha Pelé desfilando sua magia com suas cores que tirou o paredão do Parque Central. 

Depois de 270 jogos com a equipe uruguaia, Rodolfo Rodriguez foi negociado com o Peixe por 120 mil dólares, dinheiro considerado alto à época e que foi emprestado por um tal de Pelé. No Alvinegro Praiano ,se tornaria também ídolo, seria campeão paulista, antes de passar por outros dois clubes brasileiros. Foi no “país tropical” que o uruguaio encerrou sua carreira. 
←  Anterior Proxima  → Inicio

0 comentários:

Postar um comentário

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações