Foto: Ale Vianna / Nacional AC
Alan Aal já se reuniu com o elenco nesta quinta-feira, dia 2
Allan Aal é o novo técnico do Nacional Atlético Clube-SP. O profissional se apresentou no Nicolau Alayon, na Barra Funda, em São Paulo (SP), na manhã de quinta-feira (3), quando assinou contrato válido até o fim do Campeonato Paulista A2 2019. Ele foi apresentado ao elenco e comissão técnica pelo diretor executivo de futebol Paulo Tognasini e, em seguida, comandou a atividade do grupo em conjunto com a comissão técnica fixa do Naça.
Há 23 anos no futebol, sendo oito deles como treinador, Allan Aal chega ao Nacional-SP para sua segunda passagem pelo estado de São Paulo. Na primeira, comandou a Portuguesa-SP em 2018 e ajudou a equipe a se salvar do rebaixamento no Paulistão A2. Antes disso a carreira dele se dividiu em equipes do Paraná: Rio Branco-PR, Coritiba-PR (categorias de base) e Foz do Iguaçu-PR, quando se destacou após grande trabalho, que resultou no acesso.
Em novembro de 2018 o técnico se transferiu da Lusa para o Cascável-PR, onde preparava o time do interior do Paraná para a disputa do Estadual deste ano. Ao receber a proposta do Nacional-SP, não pensou duas vezes em retornar ao futebol paulista, principalmente pelo projeto do clube de subir de divisão no ano de seu centenário.
Allan Aal vai trabalhar com a comissão técnica fixa do Nacional-SP, formada pelo auxiliar técnico Ricardo Perpétuo, preparador físico Alexandro Jackson, preparador de goleiros Carlão, médico Davi Prado, fisioterapeuta Danilo Vilela, massagista Dirceu e roupeiro Gilmar. Na contramão dos demais treinadores, Aal chega ao Naça sem trazer outros profissionais.
Em sua primeira entrevista como técnico do Nacional-SP, Allan Aal destacou a importância de comandar uma equipe equilibrada, seja na defesa, seja no ataque. Chama a atenção também sua visão para o elenco, tanto profissional quanto de base: “Qualidade não tem idade”, disse. Abaixo o bate-papo completo do novo comandante.
Durante a apresentação
Pergunta: Sobre a expectativa de assumir o Nacional-SP a algumas semanas do início do Campeonato Paulista A2 2019.
Alan Aal: Expectativa é a melhor possível. Até por se tratar de um clube que oferece uma estrutura muito boa, um clube tradicional e que vai comemorar seu centenário em 2019, que é uma motivação a mais para todos nós, tanto da comissão quanto jogadores. Muito bom também pelo fato do elenco já estar junto há algum tempo, com uma base que foi mantida e com trabalho já encaminhado. É óbvio que vou dar um perfil mais do meu jeito, diferente do que foi feito por outros treinadores, mas saímos na frente pelo fato da equipe estar trabalhando junto há algum tempo, o que é fundamental.
P: O que se pode esperar da equipe comandada pelo técnico Allan Aal?
AA: O equilíbrio. Quando se pergunta qual é o perfil, se é mais ofensivo, mais defensivo, respondo que no futebol, assim como quase tudo na vida, o equilíbrio é fundamental. Procuro montar uma equipe competitiva, aguerrida, que briga a todo instante pela vitória, mas sempre com muito equilíbrio, nem muito e nem pouco, mas sim uma equipe equilibrada.
P: Você já enfrentou o Nacional-SP e por isso conhece bem o elenco que agora irá comandar. O que esperar desse grupo?
AA: Um elenco qualificado, muito equilibrado em suas posições e com jogadores com características individuais bem peculiares, alguns com velocidade, outros mais técnicos e também jogadores mais de força. A gente sofreu muito quando veio jogar com o Nacional-SP aqui e lá no Canindé quando estava na Portuguesa-SP. São jogadores que já têm uma história dentro do futebol, que têm um nome e que, principalmente, são atletas que ‘estão com fome’, que querem sempre um algo a mais. E isso é fundamental para a competição que a gente vai disputar, não é só técnica ou tática, mas sim entrega durante todo jogo, entrega que será fundamental, algo que acredito ser nosso diferencial.
P: Um elenco que está junto desde 2017, praticamente. Ponto positivo para o Nacional-SP.
AA: Isso ajuda muito. Um jogador conhecendo o outro, conhecendo o clube, já sabendo das necessidades de vitória, de ter um algo a mais. Está faltando só este último 'degrauzinho', que é o acesso. No ano passado acabou batendo na trave. Era para já estar em uma situação de disputa de primeira divisão. Então é fundamental os jogadores terem essa identificação com o clube, e vamos somando com nosso trabalho, implementando nosso perfil o mais rápido possível para que eles assimilem o mais rápido possível.
P: Como será a programação de trabalho até a estreia no Paulistão A2 2019?
AA: A gente mantém a programação desta semana, até porque já estamos praticamente no fim de semana. E a partir da semana que vem sento com a comissão para elaborarmos a melhor situação de trabalho já visando a estreia contra a Portuguesa Santista-SP (dia 20 de janeiro, em Santos), única e exclusivamente o trabalho pensando sempre no próximo adversário.
P: O Nacional-SP estreia na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2019 na tarde de quinta-feira (3) contra o Santa Cruz. Como você trabalha as equipes de base nos clubes que você treina? Esses meninos terão chances sob seu comando?
AA: A Copa São Paulo é um degrau muito importante para esses meninos que buscam estar no profissional. Trabalhei em duas Copa São Paulo pelo Coritiba-PR e joguei também pelo Coritiba-PR em outras três edições. Então a gente sabe da importância, sabe da motivação e, quando existe um acompanhamento da comissão técnica, essa motivação do jogador é maior ainda. A gente vendo qualquer tipo de qualidade, de possibilidade de integração já de imediato ao elenco profissional, a gente vai puxar. Qualidade não tem idade e sim valorização daquilo que já vem sendo feito. O Nacional-SP é conhecido no Brasil inteiro pela formação de jogadores e isso a gente vai procurar potencializar ainda mais.
P: Para finalizar, o que os exigentes torcedores do Nacional-SP podem esperar do técnico Allan Aal?
AA: Muito profissionalismo, muita entrega, muita vontade de vencer, de fazer história aqui no Nacional-SP. É um clube centenário, com uma torcida que gosta muito, que é apaixonada, que acompanha e que ajuda. Meu tipo de entrega e profissionalismo durante o trabalho, durante os jogos, é quase que ao extremo. Sou aficcionado pelo que faço e muito confiante no meu trabalho. São 23 anos dentro do futebol profissional, como atleta e há oito como treinador. Sei das características peculiares do Nacional-SP e vou procurar trazer isso de fora de campo para fazer um perfil bem definido da nossa equipe e buscando, em um primeiro passo, uma classificação entre os oito, e depois o acesso no mata-mata.
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