Por Lucas Paes
Com Zico se despedindo em jogos oficial, o Flamengo goleou o rival Fluminense
Arthur Antunes Coimbra, o Zico, é o maior ídolo da história do Flamengo e um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro e mundial. Em 2 de dezembro de 1989, o Galinho de Quintino se despedia em jogo oficial do Flamengo, clube onde virou divindade, em uma goleada no charmoso Fla-Flu. O jogo foi válido pela penúltima rodada da fase final do Brasileirão daquele ano e foi disputado no Estádio Municipal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, atraindo 13 mil pessoas.
Naquele duelo, nenhum dos dois times tinha mais chance de classificação. Rei dos anos 1980, o Mengão passou longe de ir bem naquela parte do torneio e o Fluminense fez péssima fase final também. Naquele jogo portanto, não havia nada além da despedida do Galinho de Quintino. O camisa 10 rubro-negro demorou 22 minutos para mostrar uma de suas principais armas. O craque sofreu falta na intermediária e bateu com perfeição, no ângulo, colocando o rubro-negro na frente.
O primeiro tempo terminou com o placar de 1 a 0. No segundo tempo, porém, a porteira abriu. Logo no começo da etapa final, Zico lançou Renato Gaúcho, que deu lindo corte no zagueiro tricolor e marcou o segundo gol. O Galinho saiu logo depois deste segundo gol para dar lugar a Uidemar. O jogador foi ovacionado e cercado por jornalistas. Ainda deu tempo para mais gols do rubro-negro, já que ainda havia futebol a ser jogado em Juiz de Fora.
Luis Carlos fez de cabeça, após cobrança de escanteio, o terceiro gol flamenguista, aos 22 do segundo tempo. Aos 31’, uma rápida jogada coletiva do rubro-negro terminou em finalização de Uidemar. O último gol do duelo sai aos 43 do segundo tempo, em outra jogada coletiva do Flamengo que termina com bonita finalização de Bujica. A goleada por 5 a 0 dá uma despedida digna ao maior jogador da história do Flamengo.
Zico ainda faria história no Japão, onde foi uma das maiores lendas dos primeiros anos da J-League, virando referência no país nipônico e ganhando a idolatria dos orientais. Seu legado foi tamanho que chegou até a treinar a seleção do país, na Copa do Mundo de 2006. Ganhou também o apelido de “Deus do Futebol” nas terras nipônicas. Para o Flamengo, houve vida após Zico, já que em 1992, o rubro-negro ainda ganhou outro Campeonato Brasileiro, antes de entrar em tempos de crise a partir da segunda metade da década de 90 e inicio dos anos 2000.
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