Por Lula Terras
Foto: divulgação Fluminense
Pelas conversas de bastidores, Abel não gostaria de sair do Rio de Janeiro
Enquanto o mercado da bola continua aquecendo, em Santos, permanece o impasse sobre, quem será o próximo treinador do Santos FC. Abel Braga, que antes vinha sendo considerado o tiro certo, parece que mais, uma vez vai declinar de um convite do Peixe, por um motivo muito simples, diante da demora da diretoria alvinegra de fechar o acordo, outras opções foram surgindo, caso do Flamengo que, segundo a imprensa já divulgou passa a ter a preferência do treinador, por não ter que se afastar da família.
Restam outras alternativas no mercado e outras, com vínculo com outros clubes mas que, se for vantajoso, podem desembarcar na Vila Belmiro, como Tiago Nunes, que está na disputa da Copa Sul-Americana, pelo Atlético Paranaense; Lisca Doido, que tem a minha preferência, mas renovou com o Ceará; Fernando Diniz; Dorival Júnior, que está em final de contrato com o Flamengo e o clube não demonstra interesse de renovar; Vanderlei Luxemburgo, sem clube, mas que se mantém em alta, junto à imprensa, que especula seu nome, sempre que abre vaga de treinador; e Roger Machado, também sem clube; e outros não citados mas que podem fechar com o Santos.
Em minha modesta opinião, gostaria muito que o Santos apostasse suas fichas em Lisca, justamente pelo estilo diferente com que ele trata seus atletas e torcedores dos times, em que trabalha. Acho que o Santos de hoje é um time sem coração, sem combatividade e, o principal, sem a alegria que transbordava, em tempos não muito distante. Acho que montando um elenco mesclado de contratações de peso e atletas da base que vem pedindo passagem, dá para disputar títulos neste ano.
Por outro lado, tem, entre os demais citados, condições de trazer nada de novo para o Santos, caso do Luxemburgo e Dorival Júnior, que a meu ver, já deram o que tinham que dar para o clube. Outro que incluo nesta relação é o treinador gaúcho Roger Machado que, só deu certo, quando tinha medalhões sob o seu comando, tanto que continua no mercado há tempos.
Outro ponto que pesa contra Roger Machado, ao menos para mim, foi um fato ocorrido em 2015, quando ele dirigia o Grêmio, num jogo contra o Santos, que atravessava péssimo momento na competição. Na oportunidade o jogador Geuvânio foi expulso pelo árbitro, que não teria autorizado sua entrada em campo.
Lembro como se fosse hoje, os atletas santistas contestaram a decisão do árbitro, que teria feito o aceno para o atleta entrar e confirmado pelo 4º árbitro. Na oportunidade os atletas disseram até que o Roger teria visto também e disse isso para eles. Perguntado pelo repórter, visivelmente constrangido, Roger tirou o seu da reta e disse que era um problema do adversário com a arbitragem, reação que me causou revolta ao ponto de perder, até hoje, o meu respeito como esportista. É isso!
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