Dirceu Lopes foi um dos grandes ídolos da história do Cruzeiro (foto: reprodução)
Quem conhece o mínimo da história do Cruzeiro, com certeza já ouviu falar em Dirceu Lopes. O meia foi tão importante na história do clube, que era, ao lado de Tostão, um grande nome do time campeão da Taça Brasil de 1966 e também fazia parte da equipe que conquistou a Copa Libertadores dez anos depois.
Na vida de Dirceu Lopes, há uma curiosidade. Todos comemoram o seu aniversário em 3 de setembro. Porém, ele nasceu mesmo em 25 de julho. Em seu livro, "O Príncipe - A real história de Dirceu Lopes", o próprio ex-jogador conta que nasceu dia 25 de julho de 1946 mas, como os cartórios ficavam distantes de onde morava, ele só foi registrado mais de um mês depois.
Mineiro de Pedro Leopoldo, Dirceu é o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Clube, com 610 partidas. O Príncipe, como ficou conhecido, é o segundo maior artilheiro do Cruzeiro, com 228 gols, e um dos jogadores que mais vezes foram campeões. Foram 11 títulos no total, sendo uma Taça Brasil (1966), uma Copa Libertadores (1976), e nove estaduais (1965/66/67/68/69/72/73/74/75).
Pela Seleção Brasileira, Dirceu Lopes fez 19 jogos e marcou quatro gol, sendo campeão da Copa Rio Branco, em 1967. Porém, talvez a grande decepção em sua carreira foi ter ficado de fora do time que foi campeão do mundo em 1970, quando o jogador estava no auge.
Depois de defender o Cruzeiro por 13 anos, Dirceu Lopes teve uma rápida passagem pelo Fluminense e encerrou a carreira no Uberlândia, em 1980. Porém, foi com a camisa do time azul de Belo Horizonte onde ele marcou época e foi ídolo da torcida.
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