Por Lula Terras
Foto: Mowa Press/CBF/Divulgação
Marta voltou ao topo do futebol mundial feminino
Depois de quase oito anos, a Fifa voltou a reconhecer na Marta, a verdadeira e única rainha do futebol feminino, em todo o Mundo. Ela que, já ganhou em cinco edições anteriores (2007, 2008, 2009 e 2010), conquistou seu sexto título, de a melhor do mundo, superando em número dois grandes astros do futebol mundial, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, cada um com cinco conquistas. Marta, que é atleta do Orlando Pride, dos Estados Unidos superou na disputa a norueguesa Ada Hegerberg, e a alemã, Dzsenifer Marosan, ambas atletas do Lyon, da França
Mesmo feliz e orgulhoso, na qualidade de torcedor, fico triste em constatar que todo o mérito cabe a ela, exclusivamente a ela, que sempre foi uma batalhadora pelo futebol feminino. Tenho acompanhado pela imprensa, sua cruzada onde ela sempre disse disposta a ouvir as promessas de dirigentes e empresários, para investir forte na modalidade, talentos existem aos montes por aí, que só precisam de oportunidades.
É triste constatar que esses dirigentes e empresários, na maior cara de pau vivem alardeando total apoio ao esporte, mas, nada de concreto acontece, puro jogo de cena. Estou convicto que são raríssimas as pessoas que, realmente apóiam o futebol feminino, são os abnegados que dão sua cota de sacrifício para montar seu time, correr atrás de empresários amigos, que dão aquele apoio pontual, nada que ofereça condições para a formação de novas atletas e valorização dos talentos existentes, muitas das quais, buscam sua sobrevivência como atleta, em equipes do Exterior, onde as estruturas são infinitamente melhores do que no Brasil.
Poucos são os times que investem de verdade no futebol feminino, entre os quais, destaca-se o Santos FC, onde Marta alcançou resultados expressivos nos dois períodos em que atuou pelo Peixe, de 2009 a 2010, e em 2011. Entre as várias conquistas, o destaque fica para a Copa do Brasil e Copa Libertadores, ambas em 2009.
Na cerimônia, promovida pela Fifa, foram premiados, também, o croata Luka Modric, melhor jogador do mundo, acabando com a hegemonia de 10 anos do revezamento entre o português Cristiano Ronaldo e o argentino Lionel Messi. O prêmio Puskas, do gol mais bonito, foi para o egípcio Mohamed Salah, e na seleção Fifa, dos melhores do ano, por posição, o Brasil tem dois atletas laureados: O lateral direito Daniel Alves, e o lateral esquerdo, Marcelo.
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