Edivaldo Alves de Santa Rosa, mais conhecido como Dida, foi o maior artilheiro e ídolo do Flamengo até Zico superar sua marca (244 gols em 350 jogos entre 1953 e 1966). No entanto, até hoje, somente o Galinho conseguiu o feito. Curiosamente Dida foi o maior ídolo de Zico, de quem acabaria herdando a camisa 10.
Dida foi descoberto em Maceió, onde nasceu em 16 de março de 1934, quando a delegação de vôlei do Flamengo assistia a um jogo entre as seleções de futebol de Alagoas e da Paraíba. Os cariocas ficaram impressionados com um jogador da equipe alagoana, que defendia o CSA, que marcou três gols na partida e, depois de um tempo, um representante do time da Gávea foi até o Nordeste trazer o jovem talento para o Rio.
Dida jogou a primeira vez no profissional do time rubro-negro graças às contusões de Evaristo e Benitez num jogo contra o Vasco. O Flamengo venceu por 2 a 1, mas Dida acabou retornando para o time de aspirantes. Só em 55 ele viria a se firmar definitivamente como titular, substituindo Evaristo mais uma vez. Na final do campeonato daquele ano, o Flamengo venceu por 4 a 1, conquistando o bicampeonato. O jovem alagoano marcou três gols da partida.
Na seleção, Dida era o camisa 10, titular absoluto até a Copa de 58. Uma contusão o deixou no banco de reservas e abriu vaga para o jovem Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que encantaria o mundo com seu futebol.
Depois de defender o Flamengo, Dida passou dois anos na Portuguesa. Na Lusa do Canindé, ele foi vice-campeão paulista de 64 jogando ao lado de Orlando Gato Preto, Félix, Jair Marinho, Ditão, Vilela, Wilson Silva, Wilson Pereira, Edilson, Henrique Pereira, Pampolini, Nair, Almir, Neivaldo, Ivair, Nilson Bocão, Silvio Major e de seu grande amigo e companheiro de Flamengo e Seleção, o também falecido Henrique Frade. O técnico era Aimoré Moreira. Ainda defenderia o Atlético Júnior, da Colômbia, encerrando a carreira em 1968.
O craque veio a falecer no dia 17 de setembro de 2002, no Rio de Janeiro, onde foi sepultado, aos 68 anos de idade. Ele foi vítima de insuficiência hepática e respiratória. Porém, sua história ficou para sempre no mundo do futebol e, principalmente, no Flamengo.
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