Por Lula Terras
Na volta do recesso, o Santos fez amistoso contra o Monterrey e foi derrotado por 1 a 0
(foto: divulgação Monterrey)
Longe das competições nacionais e internacionais, quase há um mês, depois da vitória contra o Fluminense, no dia 10 de junho, por 1 a 0, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, portanto, quase um mês de folga, por causa da Copa do Mundo, na Rússia, o Santos voltou à campo n sábado, dia 7, contra o Monterrey, no México, em amistoso marcado durante o recesso para a Copa do Mundo.
Para aqueles, iguais a mim, que ficou acordado até às 23 horas, para acompanhar tudo pelo Canal Fox Sports tivemos o desprazer de constatar que tudo continua como antes. Derrota por 1 a 0, gol de Hurtado, logo aos 12 minutos do 1° tempo, depois de uma falha gritante da defesa que, em alguns momentos, lembra um time de pebolim. Agora, que venha o Queretáro, na terça-feira, dia 10, na cidade mexicana, do mesmo nome.
De novidade apenas a utilização do zagueiro Gustavo Henrique, no lugar de Lucas Veríssimo, que ficou no Brasil, com dores na coxa e negocia sua saída do clube. Outros atletas também não viajaram ao México, caso de Gabriel Barbosa, Alison e Arthur Gomes, sendo os dois últimos com entorse no tornozelo. Quanto às prometidas contratações, que seriam efetuadas neste período de recesso e que fariam a diferença no restante da temporada, nada de novo. Os dirigentes continuam se utilizando da mídia esportiva, para criar expectativas, junto aos torcedores, mas está cada vez mais difícil manter essa situação.
Não precisa ser um estudioso do futebol para constatar que o elenco santista, carece de reforços, de verdade, em posições essenciais para quem, almeja títulos. O sistema defensivo encontra grandes dificuldades, quando tem pela frente, adversários, com razoável habilidade no trato com a bola. O meio de campo funciona apenas, como auxiliares no sistema de marcação e cabe aos atacantes a obrigação de virar nos 30 (desculpem o trocadilho).
Não podemos esquecer, nesta análise, o trabalho desenvolvido pelo treinador Jair Ventura que é novo, só na idade, pois tem mostrado que seus conceitos são bem parecidos, com dos demais treinadores, muitos ultrapassados e fora do mercado. Pelo que temos visto em entrevistas, após os jogos, são explicações, que nos faz parecer que tínhamos visto um jogo, diferente daquele narrado pelos treinadores, e que faz o nosso futebol, mais parecer um jogo de xadrez, tantos são os sistemas apresentados.
Para não ser injusto, com o espetáculo, deve-se destacar a competência dos mexicanos, que já tem em sua galeria, quatro troféus de campeão daquele País, localizado na América do Norte. Eles abriram o evento com um verdadeiro espetáculo pirotécnico, para apresentar o novo elenco para a temporada que começa no próximo dia 21 de julho, que terá no comando, o treinador Diego Alonso, que vinha dirigindo o Pachuca, também do México. Parabéns aos dirigentes locais, pelo espetáculo e perdoem a instituição Santos que, graças a falta de uma direção condizente com sua história, está muito distante daquele que os encantou, um dia.
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