Por Ismael Pereira
Fotos: Getty Images.com/Fifa.com
Afinkeev foi o grande herói russo
Eis que surge a primeira prorrogação e pênaltis da Copa do Mundo Rússia 2018. E quis o destino que fosse no duelo dos donos da casa, na primeira partida deste domingo, primeiro de julho, no Estádio Luzhniki, em Moscou, no confronto das oitavas de finais, entre Espanha e Rússia.
Num primeiro tempo equilibrado, com destaques para o toque de bola Espanhol, pressão e correria russa. O resultado disso foi um maior posse de bola da Espanha e marcação intensa por parte da Rússia. Características que não resultaram em superioridade no marcador para nenhum dos lados. O placar até foi aberto pelos espanhóis logo aos 12 minutos, num gol contra do camisa 4 (Ignashevich), ao tentar impedir ação do brasileiro naturalizado espanhol, Diego Costa (15).
A desvantagem fez com que os donos da casa fossem para o abafa, num Arsenal russo de bolas aéreas na área. Numa dessas, a bola bateu no braço de Gerard Piquet (camisa 3), que mudou a direção da bola. Falta grave, penalidade máxima marcada pelo árbitro e convertida pelo camisa 22 russo (Dzyuba), aos 41 minutos. Tudo igual no placar, acabando assim o primeiro tempo.
O cenário visto inicialmente e a igualdade do marcador de mantiveram durante todo o segundo tempo, com chances de gol para ambos os lados, mas sem bolas na rede. O ritmo do jogo dava a impressão de que poderíamos ter a primeira primeira prorrogação dessa edição da Copa, o que veio a se confirmar.
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Mas nem os trinta minutos seguintes foram suficientes para alterar o placar, tampouco indicar um vencedor da partida, que teve as suas emoções e aumento da ansiedade reservadas para a parte do regulamento maior do torneio: não havendo vencedor nos 90 minutos normais e assim persistindo na prorrogação, decidir-se-á por cobrança de pênaltis.
E assim se fez. Era o tudo ou nada. Momentos de consagração ou de desolação, heróis ou vilão. E quis o destino que a parte boa é mais agradável dessa narrativa ficassem com os anfitriões, com a vitória de 4 a 3, levando o Estádio e toda uma Nação ao estado de êxtase, levando os russos ao êxito de chegar às quartas-de finais, surpreendendo as expectativas dos organizadores e dos prognósticos, eliminando um dos Campeões Mundiais e até então um dos candidatos aí título dessa edição.
No final, o jogo proporcionou ao russo Ignashevich (4), que havia feito o gol contra, se redimir da partida, fazendo o o seu nos penais, e marcou o goleiro (1) da seleção da Rússia como o herói do do dia, ao defender a cobrança do espanhol Aspas (17), encerrando o confronto com chave de ouro e garantindo a classificação Rússia, par delírio do povo e das autoridades máximas do país, que marcaram presença no Estádio. Agora, é só esperar o resultado do confronto entre Croácia e Dinamarca para saber o adversário da Rússia nas quartas de finais. Promessas de mais ansiedade e possível outra festa dos embalados e animados anfitriões.
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