Por Victor de Andrade
Fotos: Getty Images.com/Fifa.com
O gol contra de Fernandinho mudou toda a história da partida
Primeiro, todos diminuíam esta geração belga e até com certa razão, já que nas competições anteriores eles nunca conseguiram bons resultados. Com os jogos desta Copa do Mundo, a conversa tinha mudado e diziam que os "Red Devils" precisam de uma vitória importante, contra uma seleção de peso, em uma etapa decisiva. Poiis isto aconteceu nesta sexta-feira, dia 6, na Arena Kazan: a Bélgica derrotou o Brasil pelo placar de 2 a 1, garantindo seu lugar nas semifinais na Rússia.
E aqui, antes de mais nada, não vou procurar culpados pela derrota da Seleção Brasileira. Se a bola de Thiago Silva, logo no primeiro lance da partida, em cobrança de escanteio, tivesse entrado ao invés de ter batido na trave, a história seria outra. Se Paulinho aproveitasse melhor a sobra no lance que aconteceu minutos depois, era 1 a 0! Mas a rede não foi balançada e os belgas foram mais felizes.
Aliás, não dá para negar que os belgas se aproveitaram do momento na partida, onde venciam por 1 a 0 em um gol achado, contra de Fernandinho, aos 13 minutos de jogo, e passaram a explorar os contra-ataques com seus jogadores rápidos, fortes e habilidosos. Assim, fizeram o segundo gol, com De Bruyne, aos 31'.
Porém, não dá para fechar os olhos para o que aconteceu com o time brasileiro no primeiro tempo. Não foi falta de vontade e nem individual. Porém, o time pouco se movimentava do meio para frente, facilitando a marcação belga, a roubada de bola e os contra-ataques. Até por isto o Brasil pouco criou na etapa inicial e ficou com apenas os 45 minutos finais, mais os acréscimos, para reverter o placar de 2 a 0.
No segundo tempo, a postura brasileria foi diferente. Os homens de frente se movimentavam mais e até Gabriel Jesus, que foi mal durante praticamente toda a Copa, jogou melhor nos poucos minutos em que esteve em campo na etapa complementar, até sofreu um pênalti, na minha opinião, que a arbitragem não deu. A postura do time canarinho foi diferente.
Roberto Firmino, Douglas Costa e Renato Augusto deram sangue novo ao time, que pressionou bastante o time adversário. Aliás, o terceiro balançou as redes aos 31', dando esperanças à torcida brasileira. Aliás, o Brasil teve chances para empatar, com Coutinho, que finalizou mal, e Neymar, quando o goleiro Courtois fez boa defesa. Mas não deu. A Bélgica avançou!
Esta geração belga, que dizem ser a mais talentosa da história da seleção, no mínimo já igualou o melhor resultado do país em Copas: quarto lugar em 1986. Eles mereceram ter avançado e podem muito bem passar pela França, na terça-feira.
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