Por Lula Terras
O VAR causou algumas discussões durante a Copa e deve ser aperfeiçoado
Terminou mais uma edição da Copa do Mundo, que tornou a Rússia, nesses 32 dias de realização, como a Capital Mundial do Futebol e avaliada, por motivos óbvios, a melhor de todos os tempos pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino. O título ficou em boas mãos, para a França, como também seria merecedora a Croácia, caso fosse a vencedora. Daí já vejo que, ambas as seleções já pode ser colocadas entre as favoritas para a próxima edição, em 2022, no Catar, que fica no Oriente Médio.
Infantino, que gosta de causar em suas declarações, já anuncia que mudanças no formato do torneio irão acontecer na próxima edição, prevista para 2022, no Catar. Uma das alterações já previstas é a data de sua realização, entre novembro e dezembro, por coincidir com o inverno, já que o verão local tem temperatura costumeira, acima dos 40 graus, o que torna praticamente impossível a realização de partidas de futebol neste período.
Nesta edição da Copa do Mundo realizada na Rússia deixa alguns pontos realmente bastante positivos, como o crescimento de seleções sem grande tradição no futebol mundial, caso da Croácia, que conquistou o coração de inúmeros torcedores espalhados pelo mundo, a volta por cima de outras como a equipe francesa, da Bélgica e Inglaterra, que acabaram por superar outras de maior tradição de conquistas, entre as europeias, como a Alemanha (tetracampeã), e a Espanha, de quem se esperava mais. Também a Itália e Holanda que sequer estiveram na Rússia. Fora os sul-americanos Brasil, Argentina, e o Uruguai, numa escala menor, que continuam derrapando em seus próprios erros.
Conforme o balanço feito pela FIFA, foram 64 jogos realizados durante 32 dias. Foram marcados 169 gols, e o prêmio de artilheiro coube ao atacante inglês, Harry Kane, com seis gols marcados. O meia croata Luka Modric foi escolhido como o melhor jogador da Copa. A grande revelação foi o jovem francês Mbappe que, aos 19 anos de idade, depois de Pelé, foi o atleta mais jovem a marcar gol em uma final da Copa do Mundo. A marca do rei do futebol, aconteceu em 1958, na final entre Brasil e Suécia, quando Pelé contava com apenas 17 anos de idade.
VAR foi decisivo no pênalti marcado na final
O melhor goleiro escolhido foi o belga Courtois, mas é bom destacar a participação do croata Danijel Subasic que defendeu quatro penalidades durante a competição, feito conseguido apenas, pelo argentino Sergio Goycochea, na Copa de 1990, na Itália.
A grande novidade foi a utilização do árbitro de vídeo (VAR), que serviu para corrigir possíveis erros, que poderiam interferir nos resultados dos jogos. Mas, também abriu espaço para o questionamento para sua implantação definitiva, por não corrigir outros tantos erros, o que interferiu em resultados importantes, portanto, não pode ser avaliada como positiva sua presença nos campos de futebol, na forma como foi utilizada. Talvez seja mais interessante o reestudo do projeto, para uma garantia maior de acertos do que erros na arbitragem dos jogos.
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