Por Lucas Paes
Fotos: Getty Images/FIFA.com
Suíça e Costa Rica ficaram num empate que foi melancólico para os europeus
Enquanto o Brasil causava mais alguns infartos por minuto em momentos de sofrimento exagerado diante da Sérvia em Moscou, em Nizhny, Suíça e Costa Rica duelavam em um jogo que poderia até tirar a Seleção Brasileira da Copa do Mundo. Porém, isso não aconteceu, e o jogo com menor audiência da TV brasileira no último mês teve até algumas histórias pitorescas. Além disso, a Costa Rica marcou seu primeiro (e único) ponto no torneio, tirando inclusive a chance dos suíços alcançarem os brasucas na liderança.
Mesmo tendo um time melhor, a Suíça teve momentos de sofrimento, levando inclusive uma bola no travessão, antes de conseguir pular na frente do placar, o que só aconteceu aos 30 minutos de jogo, em um tirombaço de Dzemaili. O resultado se manteve até o final da primeira etapa. O gol até deixou o Brasil pressionado, mas Paulinho tratou de colocar panos quentes na situação, deixando a disputa pela liderança abertíssima.
Comemoração costarriquenha em frente ao treinador suíço
Só que na etapa final, para surpresa dos presentes, Waston entrou de cabeça após um escanteio e deixou a Costa Rica em igualdade no marcador. Ai, após momentos mais quietos e frios, foi a vez dos europeus acertarem a trave, em cabeçada de Drmic. Após isso, Borges fez Sommer trabalhar. Aos 42', Drmic chutou de primeira, foi as redes, fez o segundo e deixou quase certo a vitória suíça, que aguardava e torcia para o Brasil levar um gol.
Só que quem levou foi a Suíça. Depois de ter um pênalti negado pelo VAR, a Costa Rica teve uma penalidade a seu favor marcada quando Campbell sofreu empurrão de Zakaria. Bryan Ruiz bateu, ela explodiu no travessão e foi nas costas de Sommer, que acabou "colocando" a bola para dentro, já que ela explodiu nas costas do arqueiro e foi as redes. Igualdade que colocou a Suíça no caminho da Suécia, em um jogo que, se não for interessante pelo futebol, é interessante pela pronuncia (Suíça e Suécia).
Comemoração suíça. Pelo menos ninguém pegará a Alemanha
Já a Costa Rica, de grande campanha em 2014, se despede com dignidade, tirando pontos de um dos melhores times de seu grupo. Aos Ticos, espera-se talvez melhor sorte em 2022. Na Rússia, a caminhada latina não foi lá muito boa. No fim das contas, tanto brasileiros quanto suíços agradecem por se livrarem da Alemanha, que talvez não fosse até esse problema todo, vendo o que se mostrou na Rússia.
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