Por Lucas Paes
Leônidas em ação contra a Polônia, em 1938: foram oito gols em Copas
O maior craque do país nos anos 30 e 40, Leônidas da Silva, o Diamante Negro, foi o primeiro brasileiro a ser artilheiro de uma Copa do Mundo. No total, ele marcou oito gols em mundiais, sendo um em 1934 e sete em 1938.
A história do Diamante em Copas começa no dia 27 de Maio de 1934, no Estadio Luigi Ferrari, em Genoa, na Itália, quando o Brasil estreava no torneio contra a Espanha. Em um chute forte, que venceu o lendário Zamora, ele balançou as redes. O gol foi o de honra do Brasil na derrota por 3 a 1 para a Fúria. Como aquele Mundial era no sistema eliminatório em todas as fases, aquele foi o único jogo brasileiro na competição.
Quatro anos depois, na França, ele deu show! Na estreia brasileira, em Estrasburgo, contra a Polônia, no dia 5 de junho, ele marcou três vezes, a primeira recebendo na area e finalizando no cantinho, na segunda, o craque brasuca estava sem a chuteira, que rasgou no meio do campo enlamaçado,as pegou a sobra de uma falta e foi as redes. O ultimo neste jogo também veio em chute de esquerda. O Brasil venceu por 6 a 5.
Nas quartas, contra a Tchecoslováquia, foram necessários dois jogos em Bordeuax. No primeiro, no dia 12 de junho, o Diamante Negro abriu o marcador, mas o Brasil sofreu o empate, o que foi necessário um novo jogo dois dias depois. E Leônidas apareceu fazendo o gol de empate (Roberto marcou o da vitória). Os duelos foram marcados pelo alto número de faltas, onde houveram três expulsões no primeiro.
Foi o maior craque brasileiro dos anos 30 e 40
Sem o Diamante Negro, o Brasil sucumbiu diante da Itália nas semifinais. Na decisão do terceiro lugar, contra a Suécia, em Bordeaux, no dia 19 de junho, o "Homem de Borracha" esteve impossível. Primeiro, ele marcou com um toquinho de cobertura o gol que empatou o jogo em 2 a 2. O segundo dele veio em um torpedo de fora da área e botou o Brasil em vantagem. O jogo terminou 4 a 2. O Diamante Negro foi o artilheiro da Copa.
O desempenho espetacular de Leônidas em 1938 reservou à ele um lugar na história. Era muito provável que seus gols em Copas poderiam ter números ainda maiores, caso a Segunda Grande Guerra não cancelasse os eventos dos anos 40. Nesta época, o Diamante Negro jogou o 'fino da bola' no São Paulo.
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