Por Victor de Andrade
Fotos: Getty Images.com/Fifa.com
O inglês Harry Kane foi o grande nome do jogo, fazendo os dois gols de sua equipe
O futebol é um esporte sem lógica mesmo. Quem viu os primeiros 15 minutos da partida da Inglaterra contra a Tunísia, estreia das duas equipes na Copa do Mundo Rússia 2018, nesta segunda-feira, dia 18, na Arena Volvogrado, achou que os ingleses iriam trucidar os tunisianos. Porém, não foi bem o que aconteceu o time da rainha teve que contar com um Harry Kane iluminado para fazer o gol da vitória, por 2 a 1, já nos acréscimos.
Com uma seleção muito renovada, com poucos jogadores que já participaram de uma Copa do Mundo, a Inglaterra prometia, ao menos, um time corajoso, que ia pressionar quem fosse o adversário. E foi isto que aconteceu nos primeiros minutos de partida contra a Tunísia, que voltava a um Mundial depois de ficar duas edições de fora.
Aliás, quando a Inglaterra fez 1 a 0, aos 11 minutos, com Harry Kane, depois de rebote em cabeçada do zagueiro Stones, já era para a vantagem estar maior. Só não aconteceu isto porque o goleiro tunisiano, Mourez Hassen, fechava o gol e evitava que o "English Team" não marcasse mais. Porém, por ironia do destino, Hassen machucou o ombro, foi substituído por Ben Moustapha e a equipe melhorou.
É claro que a Tunísia não melhorou no jogo por causa da troca do goleiro e sim por uma lambança do zagueiro inglês Kyle Walker. O jogador do Manchester City, onde atua como lateral, meteu o braço na cara de Ben Youssef, aos 33 minutos, em uma jogada despretensiosa dos tunisianos. O árbitro colombiano Wilmar Rondon nem precisou de VAR para apitar a marca da cal. Pênalti, que Ferjani Sassi cobrou bem e mesmo com o goleiro Pickford tocando na bola, a rede foi balançada: 1 a 1 em Volvogrado.
O gol de pênalti de Sassi
Com o gol sofrido, a Inglaterra sentiu o golpe e a Tunísia teve os seus melhores momentos na partida. depois de sofrer no início, o time do norte da África ficou mais perto de fazer o segundo gol do que os ingleses. Porém, aos poucos, o favorito foi tomando as rédeas da partida, mas nem de perto lembrando o que foi o início. Aos 40', a Inglaterra reclamou de pênalti quando Sassi teria agarrado Kane na área, mas o colombiano Roldan mandou seguir.
No segundo tempo, o ritmo do jogo continuou o mesmo. A Inglaterra com um certo domínio, mas nada que justificasse uma supremacia. Aliás, os ingleses reclamaram novamente de pênalti, de Ben Youssef em Maguire, muito parecido com o anterior, e Roldan manteve, ao menos a coerência: mandou a bola continuar rolando.
E a partida se encaminhava para um empate que seria terrível para a Inglaterra e de superação para a Tunísia. Porém, aos 46 minutos da etapa complementar, apareceu novamente Harry Kane. O capitão inglês, de cabeça, tocou a bola para o fundo das redes e deu a vitória para sua equipe, fazendo com que a Inglaterra, ao lado de Uruguai e França, fosse um dos poucos times já campeão mundial a estrear na Copa com vitória.
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