Por Fábio Lázaro
Jair Ventura e Roger Machado se mantêm com os triunfos de suas equipes
Pontue o título como quiser. Separe, junte tudo, coloque ou tire vírgulas. Emita a sua opinião. Se é melhor já ir ficando, Roger. Se é melhor já ir, Roger. Se é melhor já ir o Jair. Ou até mesmo se o melhor é o Jair. Pontue. O título. Ganhe. Os títulos.
Nas frases avulsas e no campo, o importante é a pontuação e os títulos. E nem me venham com chorumelas de falar que desempenho conta, torcedor, já que desde sempre sabemos que o que importa de verdade é a pontuação, pois é ela que determina se o seu time será campeão e se a sua frase terminará com exclamação ou ponto final.
O que não é errado, por sinal. É passional. É torcedor. Quando o primeiro tempo do seu time não é daquele jeito que você esperava o técnico geralmente é burro, mas quando, no segundo tempo, tudo vira, até o burro vira gênio. Ou quando os primeiros tempos da vida têm decepcionado, o protesto na Vila ganha formas de festa por goleada.
É, torcedor, só não é torcedor quem usa da força do braço e quer gritar mais alto para impor ser ouvido. Ou sai do tom uníssono do som das arquibancadas. Que berra ódio ao invés do apoio.
Afinal, somos 200 milhões de treinadores buscando apenas os três pontos. E somos 200 milhões de pessoas buscando apenas uma boa vida. Mas sabemos que assim como na vida de treinador, o nosso início sempre terá um prazo de validade para ser tornar fim.
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