Com informações do site oficial da CBF
Geovani ajeita a bola para a cobrança de falta que deu o título ao Cruzeiro (foto: Super Esporte)
Entre os 69 participantes da Copa do Brasil de 2000, o Cruzeiro levou a melhor e garantiu seu terceiro título da competição. Em uma campanha invicta – com oito vitórias e cinco empates –, a Raposa conquistou a taça após uma final histórica contra o São Paulo, diante de quase 90 mil pessoas no Mineirão. Além disso, o time mineiro teve Oséas como o artilheiro da competição, com dez gols marcados.
O Cruzeiro iniciou a competição com empate em 1 a 1 com o Gama/DF, fora de casa. Avançou ao vencer na volta por 4 a 1. O adversário seguinte foi o Paraná, onde a Raposa venceu fora por 2 a 0 e, pelo regulamento, eliminou o confronto da volta. Na terceira fase, triunfos por 3 a 1 e 6 a 1 contra o Caxias/RS. Nas oitavas de final, passou pelo Atlético/PR com vitória por 2 a 1, no Mineirão, e empate em 2 a 2 no Joaquim Américo.
Na fase seguinte, uma vitória por 3 a 2 contra o Botafogo, e empate sem gols no Maracanã garantiu o time celeste na semifinal. Para se classificar à grande final, o Cruzeiro venceu o Santos por 2 a 0, no Mineirão, e empatou em 2 a 2 na Vila Belmiro.
O título veio com uma final histórica diante do São Paulo. No primeiro jogo, no Morumbi, a Raposa conseguiu neutralizar o forte ataque tricolor e segurou o empate sem gols. Com o critério do gol qualificado, o time mineiro precisava da vitória no confronto decisivo, em Belo Horizonte. Em um jogo muito disputado, os gols só saíram no segundo tempo no Mineirão. Marcelinho Paraíba colocou o São Paulo na frente com belo gol de falta. Precisando então de dois tentos para ficar com o título, a Raposa partiu para o ataque no melhor estilo "tudo ou nada".
Quando o jogo ia se aproximando dos minutos finais e o título inédito estava muito perto do São Paulo, Müller, o veterano que tinha entrado no jogo justo quando o Tricolor havia feito seu gol, mostrou sua tarimba para decisões. No meio de campo, ele puxou um ataque rápido, se mandou para a área, recebeu, tabelou com Fábio Júnior, esperou a marcação chegar e deixou para o mesmo Fábio Júnior empatar e incendiar novamente o Mineirão: 1 a 1.
Aos 45, a virada histórica! Após muita confusão pelo posicionamento da barreira em cobrança de falta do Cruzeiro, Geovanni ouviu um pedido de Müller para "chutar forte". O meia então correu, bateu forte, viu a barreira abrir e a bola parar no fundo do gol de Rogério Ceni: estava decretada a vitória azulina por 2 a 1 e o tricampeonato da Raposa na Copa do Brasil.
Relembre a trajetória do campeão:
PRIMEIRA FASE
14 de março - Gama/DF 1 x 1 Cruzeiro - Mané Garrincha
17 de março - Cruzeiro 4 x 1 Gama - Mineirão
SEGUNDA FASE
6 de abril - Paraná 0 x 2 Cruzeiro - Pinheirão
TERCEIRA FASE
27 de abril - Caxias/RS 1 x 3 Cruzeiro - Centenário
3 de maio - Cruzeiro 6 x 1 Caxias - Mineirão
OITAVAS DE FINAL
24 de maio - Cruzeiro 2 x 1 Atlético/PR - Mineirão
31 de maio - Atlético/PR 2 x 2 Cruzeiro - Joaquim Américo
QUARTAS DE FINAL
15 de junho - Cruzeiro 3 x 2 Botafogo - Mineirão
22 de junho - Botafogo 0 x 0 Cruzeiro - Maracanã
SEMIFINAL
29 de junho - Cruzeiro 2 x 0 Santos - Mineirão
2 de julho - Santos 2 x 2 Cruzeiro - Vila Belmiro
FINAL
5 de julho - São Paulo 0 x 0 Cruzeiro - Morumbi
9 de julho - Cruzeiro 2 x 1 São Paulo - Mineirão
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