Por Fábio Lázaro
O goleiro do Liverpool Loris Karius falhou em dois gols e prejudicou sua equipe
Quem nunca foi Karius que atire a primeira pedra. Distraído ou confiante, botando tudo a perder. Perdendo. Como no futebol. Como na vida. E o arqueiro do Liverpool sentiu tudo isso na pele carregando tudo isso nas costas.
O goleiro que parece o Thor, descobriu da pior maneira possível que não é herói, tampouco deus. E nessa guerra cívil, entre o céu da decisão e o inferno da derrota, Karius ficará eternamente no purgatório da opinião popular.
Esta que santifica e demoniza ao seu bel prazer, faz de vencedor na bola perdedor moral. Na decisão, o Capitão Europa virou Thanos, mas, na real, é Ramos. Que com ou sem histórico e intenção foi o vilão que atacou o potencial herói em seu ponto fraco. E no final do filme, comprovou-se a catarse.
Afinal, é final, já diria o outro. E uma final que entorta o varal nos metralha de emoções a torto e a direito. Como num filme, ficamos apreensivos com a lesão de Salah, atônitos com o choro de Carvajal, espantados com a perspicácia de Benzema, empolgados com o empate de Mané, contemplados com a entrada de Bale. Vitoriosos, como o Real. Virtuosos, como o Liverpool.
Lamentável o goleiro do Liverpool, nem na várzea tem pior...
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