Por Fábio Lázaro
Philippe Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus comemorando gol "telefonando" para as mães
Filhos da mãe! Somos todos. Do árbitro que erra contra a nossa equipe, ao centroavante caneleiro que perde gols em plena pequena área. Mas, tomados pela ira do nosso mal senso de adversidade, aquelas que lhos pariram se tornam expressão pejorativa para hostilizar goleiro frangueiro, lateral avenida ou o craque do time adversário que faz chover contra o nosso clube de coração.
Há de se lembrar que sem aquelas que nos pariram nem os protagonistas, bem como os nossos antagonistas, não existiriam. Pois eles não seriam filhos da mãe. Pois eles não seriam filhos. Pois eles não teriam mãe. Pois eles não teriam e nem seriam nada.
Há de se constatar que o camisa 9 da seleção brasileira, celebra os nossos gols verde e amarelo com as mãos no ouvindo, remetendo a ligação para sua mãe. Da mesma forma que o árbitro amarelão, filho da... mãe, realmente é filho de alguma. Como eu também sou. Como você também é.
Hão de se esquecer que dá pra se cobrar respeito em meio às conotações intolerantes que atingem essas que podem até não ser santas, mas, certamente, não devem ser depreciadas com outro adjetivo hostil.
Qual? Chuta... Luta. Quem sabe o filho teu não a fuja!?
A luta que te faz lutar é a luta que te pariu. É a mãe de quem você é filho. É o filho da luta que luta pela mãe e por si mesmo no “Brazilian Dream” de jogar futebol profissionalmente. A luta que te pariu não se encerra meia-noite do segundo domingo de maio, mas amanhece na terceira segunda, quarta sexta-feira, terceira quinta de junho. É perene. Como amor de mãe. De quem somos eternos filhos. Filhos da mãe!
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