Serginho fez 242 gols com a camisa do São Paulo, sendo o maior artilheiro da história do Tricolor
(foto: José Pinto/Revista Placar)
Para os mais novos, Sergio Bernadino, o Serginho Chulapa, nascido em 23 de dezembro de 1953, é muito ligado ao Santos FC, por ter sido o último time onde foi ídolo e também por até hoje trabalhar no clube. Porém, apesar de ainda ter defendido Marília, Corinthians, Portuguesa Santista, Jabaquara, Marítimo-POR, Malatyaspor-TUR, São Caetano e Atlético Sorocaba, o irreverente e polêmico centroavante foi, por muitos anos, entre as décadas de 70 e 80, um grande ídolo do São Paulo Futebol Clube.
Serginho, que não havia ganho a alcunha de Chulapa, quando novo, jogava nos campos de várzea da Zona Norte de São Paulo. Em 1970, fez uma peneira do São Paulo realizada na Casa Verde e encantou o treinador do clube, que logo o aprovou. A partir de então, o jogador passaria a fazer história no Tricolor.
Em 6 de junho de 1973, em um amistoso contra o Bahia, Telê Santana resolveu apostar no garoto, então com 19 anos, e o colocou para jogar. Quatro dias depois, em um empate em 1 a 1 contra o Corinthians, fez o primeiro gol como profissional. Apesar disso, ele teve poucas chances na equipe principal, foi emprestado ao Marília e retornou ao Tricolor em 1974.
Sua estreia no São Paulo foi contra o Bahia, em 1973
Em 1975, a primeira glória: o São Paulo foi o campeão paulista e Serginho conquistou a artilharia do certame, com 22 gols. Em 1977, apesar da equipe não ter conquistado o título, o centroavante foi, novamente, o maior goleador da competição. Tudo caminhava muito bem, mas no ano seguinte aconteceu algo que atrapalhou sua carreira.
Em 12 de fevereiro de 1978, o São Paulo enfrentava o Botafogo de Ribeirão Preto, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro de 1977 (sim, isto acontecia no passado, as competições de uma ano terminavam no outro, e era normal!) e depois de anulação de um gol seu, que garantiria o empate (Sócrates havia marcado para o time da casa), no final do jogo, Serginho agrediu o auxiliar Vandevaldo Rangel.
A agressão foi cara para Serginho Chulapa. Em resumo, ele foi suspenso por 14 meses pelo Tribunal Desportivo, perdendo as finais do Brasileirão de 1977 (onde o São Paulo conquistou a taça, batendo o Atlético Mineiro) e o pior: ficou de fora da Copa do Mundo de 1978, onde seria nome certo na lista de convocador de Claudio Coutinho.
Deixou o Tricolo no final de 1982
No início de 1979, Serginho teve a pena diminuída para 11 meses e voltou a atuar. Foi nome importante nos títulos estaduais de 1980 e 1981, artilheiro no Brasileirão de 1982 e teve o sonho realizado: disputou a Copa do Mundo de 1982, onde a princípio seria reserva, mas assumiu a titularidade no time de Telê Santana às vésperas da competição, com a contusão de Careca.
Por ironia do destino, o jogador que ele substituiu na Copa foi quem ficou em seu lugar no São Paulo e no coração do torcedor do Tricolor. Careca foi contratado do Guarani, assumiu a camisa 9. Serginho foi para o Santos no início de 1983, onde também foi ídolo, mas sua marca no time do Morumbi ficou marcada até hoje. Ele fez 242 gols em 399 jogos com a camisa Tricolor, sendo até hoje o maior artilheiro da história do clube.
A internet nos da a possibilidade de matar a saudade de um amigo de infância e talvez relembrar daquele garoto que fez parte de um grupo de escoteiro chamado os pequenos vigilantes da casa verde onde toda a tarde íamos jogar bola no campo do guarani o nosso instrutor era o Sr. Nelson laranjeira - esquerdinha quero falar com você meu amigo entrei em contato com willi ex vocalista do Radio taxi ele lembrou de você ele fez parte do nosso grupo a ideia seria a gente se encontrar eu você seu irmão la no bairro da casa verde e a gente matar a saudade da nossa infância esquerdinha entre no face book carrinhos de rolimã pagina inicial meu telefone 24885974 fico no aguardo seu amigo Ivair
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