Por Lula Terras
Corinthians campeão em 2017: poucas chances aos atletas no time principal
A Federação Paulista de Futebol
divulgou na semana passada os grupos da 49ª Edição da Copa São
Paulo de Futebol Júnior, a ser realizada de 2 a 25 de janeiro de
2018, com a participação recorde de 132 equipes, distribuídas em
32 sedes espalhadas por todo o Estado. Criada em 1969, quando era
chamada de Taça São Paulo de Juniores, esta competição é a mais
importante da categoria Sub 20, inclusive com a participação, em
algumas edições, de equipes estrangeiras.
Até aí tudo bem. Mas sua fama de
reveladora de craques vem se perdendo ao longo dos anos, devido o
constante aumento de equipes participantes. A Copinha, como também é
chamada, vai, aos poucos perdendo sua essência de privilegiar as
agremiações que fazem um trabalho de base e se consolidando, como
uma verdadeira vitrine, onde grandes empresários do futebol, acabam
por formar suas próprias equipes, com o objetivo principal de expor
seus produtos para as grandes equipes brasileiras e do exterior.
Pensar que a competição já revelou
craques do calibre de um Paulo Roberto Falcão, em 1972, defendendo o
Internacional de Porto Alegre. Na mesma edição, também foi
revelado o volante Toninho Cerezzo, que defendeu o Clube Atlético
Mineiro; Casagrande, em 1980, jogando pelo Corinthians; Raí, pelo
Botafogo de Ribeirão Preto, atuação que serviu de base para sua
contratação pelo São Paulo.
Nos últimos anos, poucos apareceram,
como William, Neymar e Gabriel Jesus, que são destaques da Seleção
Brasileira, comandada por Tite. Porém, convenhamos, é muito pouco
para um País, que já foi reconhecido mundialmente como o País de
Chuteiras, entre outras expressões, também muito conhecida.
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