Asprilla no Fluminense: muitas contusões e lampejos de craque
Faustino Asprilla, nascido em 10 de novembro de 1969, em Tuluá, talvez tenha sido o jogador colombiano que deu mais esperanças de se tornar um dos grandes do futebol mundial. De certa forma, ele até chegou a ser, em sua fase no futebol europeu, mas as seguidas contusões e seu jeito polêmico acabou fazendo com que o atleta não chegasse ao que se esperava.
Asprilla começou no Cucutá, depois passou pelo Atlético Nacional, onde chamou a atenção e foi contratado pelo Parma, com 23 anos. Sua fama só aumentou quando a Colômbia goleou a Argentina, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994. Porém, no Mundial, os Cafeeiros não foram bem e a partir deste momento, Asprilla também não foi mais o mesmo.
O colombiano, em 1996, foi para o Newcastle, mas voltou ao Parma dois anos depois. Em 1999, a Parmalat, dona de seu passe, tirou o atleta da Itália e o mandou para o Palmeiras, onde chegou com muita esperança. Mas depois de perder o Mundial para o Manchester United, ainda em 1999, e, principalmente, desperdiçar uma cobrança de pênalti na decisão da Libertadores de 2000, contra o Boca Juniors, além das seguidas contusões e problemas com a Comissão Técnica, Asprilla entrou em conflito no Verdão e a Parmalat o emprestou para o Fluminense.
Apenas oito gols com a camisa Tricolor
Asprilla chegou nas Laranjeiras no dia 27 de outubro de 2000, para disputar a Copa João Havelange. Mesmo tendo jogado seis partidas pelo Verdão na competição, ele foi liberado para atuar pelo Fluminense. Jogando com a camisa 28, até que o colombiano fez boas apresentações pelo Tricolor, mas novamente suas contusões acabaram atrapalhando, pois ia para o departamento médico constantemente.
O Fluminense foi bem na Copa João Havelange, terminando a primeira fase, no Módulo Azul, em terceiro. Porém, nas oitavas de final, o Tricolor foi surpreendido pelo São Caetano, que vinha do Módulo Amarelo (que tinha equipes de nível um pouco inferior) e se tornou a sensação da competição, sendo vice-campeão ao fim do torneio. Porém, ser eliminado por um time pequeno nunca é bom e elenco do Flu, na época, ficou marcado pela derrota no Maracanã.
Asprilla continuou no Fluminense para o primeiro semestre de 2001. No Torneio Rio-São Paulo, o colombiano fez boas partidas, dando até a esperança de que iria se tornar o grande jogador do time no ano, mas o Tricolor acabou caindo na semifinal para o São Paulo, que foi o campeão, ao bater o Botafogo na final.
Enfrentando o America, pelo Estadual
Já no Campeonato Carioca, a campanha do Flu não foi boa, ficando apenas na quarta colocação, atrás do Americano de Campos (o Vasco foi o vencedor). Asprilla voltou a ter seus velhos problemas, desfalcando o Flu em momentos importantes. O que acabou acontecendo? Ao fim do empréstimo, o Tricolor não quis continuar com o atleta, o devolvendo para a Parmalat. Ao todo, foram apenas 20 jogos oficiais pelo clube carioca e apenas oito gols.
Depois, Asprilla defendeu o Atlante, do México, voltou ao Atlético Nacional e ainda passou por Universidad de Chile e Estudiantes, da Argentina, onde encerrou a carreira em 2004, com 33 anos, muito por causa de suas contusões. Ainda chegou a ensaiar algumas voltas, mas o colombiano nunca mais voltou aos gramados.
Poxa, infelizmente nao lembro dele no fluzao. Mas um excelente jogador que fez parte da colombia de 1993. Infelizmente suas contusoes que o condenaram no futebol.
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