Por Lucas Paes
No dia 27 de novembro, um dos grandes goleiros brasileiros dos anos 2000 completou 40 anos. Fábio Costa, que foi ídolo da torcida do Santos e respeitado pela torcida do Vitória e do Corinthians, teve uma carreira turbulenta, fazendo grandes defesas debaixo das traves e com muitas confusões fora de campo.
Na base, o goleiro começou no Bahia, teve uma passagem pelo Cruzeiro e chegou a até ir para a Holanda, onde esteve no PSV Eindhoven. Depois, foi para o Vitória, onde se profissionalizou e estourou no futebol brasileiro. Relembraremos sua carreira.
VITÓRIA
Mostrando muita qualidade e ótimos reflexos desde cedo no Vitória, assumiu cedo a titularidade e logo começou a chamar atenção do Brasil. Entre 1996 e 1999 foi campeão estadual três vezes e ganhou duas Copas do Nordeste. Seu grande destaque foi em seu último ano pelo Rubro Negro, onde foi um dos principais atletas da equipe que foi semifinalista do Campeonato Brasileiro. Suas atuações o levaram à Seleção Olímpica e fez com que o Santos, já no início do ano 2000, o contratasse.
SANTOS FC
No Alvinegro Praiano, Fábio Costa viraria ídolo. Somando as duas passagens, fez 345 jogos com a camisa alvinegra. Suas impressionantes defesas fizeram com que caísse nas graças da torcida. Mesmo saindo para o arquirrival Corinthians, suas boas atuações fizeram com que voltasse a ser respeitado pelos santistas.
Claro que nem tudo foram flores, o temperamento explosivo do goleiro fez com que passasse por situações ruins e o final de sua carreira no Peixe não foi lá tão bom. Mesmo assim, ele é o segundo goleiro que mais atuou pelo clube e é respeitadíssimo pela torcida. Em 2002, foi talvez mais importante na final do que Robinho, pois suas defesas foram essenciais para que a vantagem do Santos não caísse por terra.
CORINTHIANS
Ficou apenas dois anos no Timão. Chegou em 2004, ano conturbado no clube de Parque São Jorge. Jamais conseguiu ter com a torcida do Corinthians a relação de idolatria que teve no Santos. Ainda assim, foi importante e teve ótimas atuações.
Em 2005, com um elenco galático montado pela MSI, o Timão entrou como favorito a ganhar títulos. Fábio, porém, passou parte do ano afastado, sendo titular indiscutível somente após a chegada de Antônio Lopes. A partir daí contribuiu bastante para o título brasileiro de 2005. Deixou o time de Parque São Jorge para retornar ao Santos, em 2006.
ATLÉTICO MINEIRO
Após ser afastado devido à brigas com Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Santos em 2010. Fábio Costa passou parte do ano afastado, jogando apenas amistosos com time misto, até acertar por empréstimo com o Atlético Mineiro, a pedido de Vanderlei Luxemburgo. Ficou no Galo entre 2010 e 2011 mas já não era o mesmo de anos anteriores. Pouco aproveitado, retornou ao Santos, onde continuou a treinar em separado.
SÃO CAETANO
Em 2013, acertou com o Azulão, argumentando ser agora mais responsável e prometendo ficar longe de confusões. Já longe dos tempos ideais, pouco jogou pelo time do ABC, em um time que também tinha Rivaldo e Jóbson, e acabou tendo brigas com jogadores. Após deixar o São Caetano, decidiu se aposentar, em Dezembro de 2013.
SELEÇÃO BRASILEIRA
Ainda em 1999, entrou na mira da Seleção que disputaria o Torneio Pré-Olímpico daquele ano. Convocado por Luxemburgo, começou na reserva de Silvio Luiz, então do São Caetano, mas virou titular no decorrer da competição. O Brasil conquistou o título. Foi reserva de Helton na Olimpíada de Sidney, no ano seguinte.
Em 2001, foi convocado para a equipe que disputou a Copa das Confederações, mas não jogou. Teve carreira curta com a Amarelinha. No auge, convivia com goleiros do nível de Dida, Marcos e Rogério Ceni, além do seu temperamento criticado por muitos, o que abreviou sua estadia com a Amarelinha
Após a aposentadoria, Fábio Costa continuou trabalhando com futebol. Agora ele agência a carreira de jogadores.
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