Por Victor de Andrade
Palacios em ação contra o Corinthians, no Mineirão
Para a disputa da Copa Intercontinental de 1997, o Cruzeiro, campeão da Libertadores daquele ano, reforçou a equipe para aquele único jogo no Japão, onde acabou sendo derrotado pelo Borussia Dortmund. Alguns destes jogadores só fizeram esta partida pela Raposa, como Bebeto e Donizete (o Pantera), o lateral Alberto, nem chegou a jogar. Porém, teve um atleta que chegou a fazer alguns embates pelo Cruzeiro antes do jogo no Japão: o meia peruano Roberto Palacios.
Nascido em Lima, no dia 28 de dezembro de 1972, Palacios foi um dos maiores ídolos do futebol peruano nos anos 90. Grande jogador do Sporting Cristal, entre 1991 e 1996, e titular absoluto da seleção de seu país (dono da camisa 10), o meia estava defendendo o Puebla, do México, quando foi contratado pela Raposa.
A ideia era contar com Palacios em jogos do Brasileirão daquele ano e, depois, negociar para ficar com o jogador para a temporada seguinte. O peruano chegou ao clube no meio de outubro, com uma grande responsabilidade: substituir Palhinha, um dos grandes nomes do Cruzeiro na Libertadores, que foi jogar no Mallorca, da Espanha.
Em treino na Toca da Raposa
Palacios jogou na reta final do Campeonato Brasileiro, fez alguns jogos e foi titular na Copa Intercontinental, na derrota por 2 a 0 para o Borussia Dortmund. Porém, o peruano foi substituído aos 19 minutos do segundo tempo por Marcelo Ramos. Aliás, foi a única troca que o treinador Nelsinho Baptista fez durante toda a partida.
Roberto Palacios até chegou a sinalizar que gostaria de ficar no clube em 1998, mas não houve acerto e ele voltou para o México, para defender a Universidad Autonoma de Guadalajara. Inclusive, chegou a falar, em entrevistas após a saída, que se ficasse no clube, renderia mais. Ao todo, o peruano fez apenas sete partidas e marcou dois gols com a camisa do Cruzeiro.
0 comentários:
Postar um comentário