Em 1999, o Sport vinha de um bom desempenho no ano anterior, onde chegou ao play-off do Campeonato Brasileiro. Para reforçar a equipe, o clube pernambucano ousou nas contratações indo até a América Central para buscar dois jogadores de seleção: o atacante Velásquez e o tema deste texto, o lateral José Fernandes, o 'El Chepo'.
Os dois atletas eram ídolos no Olimpia de Honduras, clube mais popular do país, e eram, na época, presenças constantes no selecionado local. Com isso, o Sport apostou nos jogadores para que pudessem fazer sucesso no futebol brasileiro.
Apesar de artilheiro em Honduras, Velásquez não foi bem no time pernambucano, ficando em branco em sua passagem pela Ilha do Retiro (sim, o artilheiro hondurenho não marcou gol com a camisa Rubro Negra). Mas Chepo, então com 29 anos, apesar da limitação técnica, virou uma espécie de xodó do torcedor.
O clássico onde Chepo marcou
Ele disputava posição com Saulo e se destacava pela raça em campo. Não desistia facilmente das jogadas, pelo contrário. Para abrilhantar ainda mais sua passagem pelo Sport, que na época defendia uma longa série invicta, Chepo marcou um golaço de falta, onde a bola bateu no travessão e no goleiro antes de entrar, em um clássico contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, que terminou com o placar de 3 a 3.
Apesar de ser forte fisicamente, ter boa velocidade e um chute forte, Chepo era fraco tecnicamente, para o nível do futebol brasileiro, e, além disso, sempre ia treinar depois de confusão. Ou era com a esposa ou no trânsito. Com tudo isso ele não ficou muito tempo em Recife e acabou saindo do Sport. Porém o folclórico jogador ficou guardado eternamente na lembrança do torcedor do Rubro Negro.
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