O primeiro semestre do Corinthians em 2002 foi praticamente perfeito. O time dirigido por Carlos Alberto Parreira e que tinha Dida, Vampeta, Kleber, Gil e Ricardinho como destaques conquistou o Rio-São Paulo e a Copa do Brasil. Porém, teve algumas decepções e a principal deles provavelmente foi o centroavante uruguaio Santiago Silva, o 'El Tanque'.
Santiago chegou no Timão após boas apresentações no River Plate uruguaio e no Defensor. Esperava-se que o jogador, então com 22 anos, fizesse boas partidas e balançasse as redes dos adversários, como vinha fazendo em sua terra natal. Porém, foi um verdadeiro fiasco.
Ao todo, Santiago Silva fez apenas cinco jogos com a camisa do Timão, nenhum como titular, e, pasmem, ficou zerado! Não balançou as redes pelo time de Parque São Jorge. Nestas partidas que entrou, o retrospecto é fraco, mesmo com as campanhas do Corinthians tendo sido boas naquele momento: uma vitória (contra o Bangu, pelo Rio-São Paulo), dois empates (Guarani e Palmeiras, ambos pelo torneio regional) e duas derrotas (Flamengo, também pelo Rio-São Paulo e Ituano, pelo Supercampeonato Paulista).
Na parada dos campeonatos no Brasil para a disputa da Copa do Mundo, 'El Tanque' saiu do Timão e foi para o Nacional do Uruguai, onde também não foi bem. Santiago foi recuperar o seu bom futebol e balançar as redes com constância em sua primeira passagem pela Europa, no alemão Energie Cottbus e no português Beira Mar.
Porém, sua melhor fase na carreira foi em suas atuações no futebol argentino, defendendo Newell's Old Boys, Gimnasia de La Plata, Vélez Sarsfield, Banfield, Boca Juniors (estava na final da Libertadores conquistada pelo Timão), Lanús (venceu a Copa Sul-Americana batendo a Ponte Preta na final) e Arsenal de Sarandí. Em 2011, teve uma rápida passagem na Fiorentina, sem muto sucesso, e atualmente defende a Universidad Católica do Chile.
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