Com informações do site da Federação Paulista de Futebol
Elenco campeão paulista de 1976
De pé: Valdir, Leão, Arouca, Pires, Samuel e Ricardo
Agachados: Edu, Mendonça, Ademir, Toninho e Nei (foto: divulgação/Palmeiras)
Há 41 anos, o Palmeiras conquistava seu último Paulistão na era da Academia de Futebol. Em 1976, comandado por Ademir da Guia, que também encerraria sua série de conquistas pelo clube alviverde depois daquela taça, a equipe fez uma de suas mais memoráveis participações na história do estadual, com apenas uma derrota em toda a competição, e a partida de público recorde do Palestra Italia.
Durante a primeira fase, o Palmeiras teve a segunda melhor campanha dos 18 clubes que disputaram, sendo líder do Grupo C, com nove triunfos, sete empates e uma derrota – justamente a única em todo o campeonato, diante da Ponte Preta. Restando 12 clubes na segunda etapa, o time da capital paulista continuou brigando na ponta, com XV de Piracicaba, Guarani, Botafogo, América e São Paulo.
Quando chegou ao penúltimo jogo da fase, a equipe, então comandada pelo técnico Dudu, só precisava de um empate para sagrar-se campeã, já que, anteriormente, havia derrotado o São Paulo, um dos aspirantes ao título. Para o confronto, o time levou 40.283 torcedores ao estádio Palestra Italia, onde enfrentaria o XV de Piracicaba, e, graças ao gol de Jorge Mendonça, levantou o caneco. O time piracicabano acabou ficando em segundo lugar.
Os palmeirenses ainda enfrentaram o Corinthians na última partida, apenas para cumprir tabela. Na oportunidade, alcançaram mais um triunfo por 2 a 0.
Ataque divino - Com um ataque formado por Edu Bala, Jorge Mendonça, Toninho e Nei, o Palmeiras teve o melhor ataque da competição. Foram 39 gols marcados. Contudo, Ademir da Guia, era quem comandava o sistema ofensivo.
Jogador que mais vestiu a camisa do Palmeiras em toda a história – 903 jogos –, Ademir não deixava de imprimir sua marca em todas as partidas, e, principalmente naquela edição do Campeonato Paulista, concretizou seu status de ídolo ao conquistar o último título pelo clube.
Fosse ditando o ritmo de jogo ou nas inúmeras assistências que dava, o meio-campista fazia a função de ‘maestro’ em campo. Pela classe com que jogava, Ademir, ídolo da Segunda Academia do Palmeiras, herdou parte do apelido de seu pai, Domingos da Guia, o "Divino Mestre" e passou a ser chamado de 'Divino'. Um ano após a conquista do Paulistão 1976, Ademir anunciou sua aposentadoria como atleta.
0 comentários:
Postar um comentário