Por Lula Terras
Terminada mais uma edição da Copa das Confederações e, ao contrário do protagonismo ficar entre as costumeiras estrelas, que jogam na linha, o destaque, a meu ver, foram os goleiros, de uma maneira geral. Essa avaliação fica clara com a premiação do goleiro mexicano Ochoa, como o melhor em campo, na disputa do Terceiro Lugar, contra Portugal, cujo goleiro, Rui Patrício, também só faltou fazer chover neste jogo.
Vale lembrar que no Brasil, a situação é semelhante, por contar com excelentes goleiros, ao ponto das especulações, por ocasião da convocação para a Seleção Brasileira, uma das posições que não é unanimidade é justamente a de goleiro. Nossos analistas, dificilmente questionam as escolhas do treinador Tite, justamente por entender que a nossa safra de goleiros está muito boa. Hoje, no Brasil, existem ao menos seis opções de nomes que podem integrar o selecionado brasileiro.
No meu ponto de vista são esses: Vanderlei (Santos), Weverton (Atlético Paranaense), Cássio (Corinthians), Marcelo Grohe (Grêmio), Victor (Atlético Mineiro), Fábio (Cruzeiro). Outros, não citados, também podem se aproveitados, conforme o entendimento do treinador Tite, que tem na Comissão Técnica, nada menos do que o campeão mundial pelo Brasil, em 1994, Taffarel, e vem realizando excelente trabalho na Seleção.
Aí, vem outra questão que não tem sido lembrada e que, para mim é a grande responsável pelo atual quadro, no futebol, que é a destinação de um treinador específico para goleiros. Esta prática ganhou destaque no Brasil, através de um dos maiores goleiros que atuaram pelo Palmeiras, Valdir Joaquim de Morais, que foi responsável pelo sucesso de muitos goleiros.
Agora, vamos torcer para que surjam métodos igualmente vitoriosos para o surgimento de novos craques, para atuar na linha, uma vez, que o último grande craque brasileiro, Neymar Júnior, surgiu pela habilidade natural, o que o diferencia dos demais.
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