Taffarel garantiu muitas vitórias para a Seleção Brasileira, principalmente em decisões por pênalti
Nenhuma seleção de futebol no mundo representa tanto um povo quanto a do Brasil. Defender a meta da Seleção Brasileira é a mesma coisa que estar à frente de um país inteiro. Ninguém mais defendeu nosso país do que Cláudio Taffarel. Foram 108 jogos em dez anos – 1988 a 1998 – pela Canarinho. É o goleiro que mais vestiu a camisa amarela na história e o bordão "sai que é sua Taffarel", que Galvão Bueno usava nas transmissões da Globo ficou na memória do brasileiro
No imaginário do torcedor brasileiro, principalmente os que acompanharam as Copas do Mundo de 1990, 1994 e 1998, estará para sempre o goleiro loiro vestindo a histórica camisa verde. Ainda têm pesadelos os holandeses com a marca do pênalti e Taffarel pela frente. Na semifinal da Copa da França, o goleiro foi protagonista na disputa de penalidades diante da Holanda. Quatro anos antes, em 1994, ele protagonizou, ao lado de Roberto Baggio, a decisão nos pênaltis que nos deu o tetracampeonato.
Em início de carreira, atuando em um Grenal
Tudo começou quando ele defendia o Internacional de Porto Alegre, clube pelo qual fez história. Aliás, em 1985, ainda sendo chamado como Cláudio, ele fez parte da Seleção Brasileira campeã mundial Sub-20. No profissional, ele passou a ser chamado pelo sobrenome.
Em julho de 1988, Taffarel foi convocado pelo técnico Carlos Alberto Silva para enfrentar a Austrália, pelo Torneio do Bicentenário de Independência. Foram pouco mais de 15 mil pessoas que acompanharam a estreia do goleiro pela Seleção no Olympic Park, em Melbourne. Vitória por 1 a 0.
A partir daí, mais de 100 vezes Taffarel defendeu com talento a Seleção Brasileira de maneira incontestável: uma Copa do Mundo (1994), duas Copas Américas (1989 e 1997), uma medalha de prata olímpica em Seul-1988 e uma medalha de ouro pan-americana em Indianápolis-1987.
Atuando pelo Galo mineiro
Não foi só pela seleção que Taffarel fez sucesso. Depois do Inter, ele foi para o Parma, onde conquistou a Copa da Itália de 1993 e a Recopa do mesmo ano, e chegou a jogar pela Reggiana, emprestado. Voltou ao Brasil, onde defendeu o Atlético Mineiro (campeão estadual em 1995 e da Copa Conmebol em 1997), foi para a Turquia, onde virou ídolo no Galatasaray, conquistando diversos títulos, e encerrou a carreira no Parma.
E quis o destino que ele não parasse com o futebol depois que encerrou a carreira. Ele assumiu o posto de treinador de goleiros do Galatasaray e, atualmente, põe seu conhecimento a serviço da Canarinho: Taffarel está nesta função na comissão técnica de Tite na Seleção.
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