A Confederação Brasileira de Futebol anunciou na manhã desta terça-feira, dia 1º, em sua sede, novidades para o Futebol Feminino. O Campeonato Brasileiro, a partir de 2017, terá mais uma divisão. A competição será dividida em Série A1 e Série A2, com 16 clubes cada. Sendo assim, haverá acesso e descenso. As duas equipes piores colocadas na A1 em 2017, disputarão a A2 em 2018. Consequentemente, os dois finalistas da A2 em 2017, disputarão a A1 em 2018. E assim a cada ano. Mas, esta mudança acarretou no fim da Copa do Brasil, o que não é uma boa notícia.
Na Série A1, o formato prevê dois grupos, de oito clubes cada, com turno e returno. Avançarão às quartas de final os quatro times melhores colocados de cada grupo. Nesta fase, serão disputados jogos de ida e volta, assim como na semifinal e na final. Portanto, as equipes que chegarem à decisão terão feito 20 partidas. Os times eliminados na primeira fase terão atuado 14 vezes.
Os participantes da competição serão definidos da seguinte forma: uma vaga será para o campeão da Copa do Brasil de Futebol Feminino 2016, o Audax/Corinthians; outra para o vencedor do Brasileirão deste ano, o Flamengo/Marinha; além de oito para os oito primeiros colocados do Ranking Nacional de Clubes de Futebol Feminino de 2017 e seis para os seis primeiros da classificação final do Campeonato Brasileiro Masculino da Série A 2016. Se ainda houver vagas, serão preenchidas pela sequência da classificação da Série A e depois da Série B do Brasileiro Masculino 2016. Caso necessário ainda assim, o Ranking Nacional de Clubes de Futebol Feminino de 2017 voltará a ser utilizado como critério.
A premiação prevê que o clube que se classifique para esta competição ganha 15 mil reais, quem avançar para as quartas, mais 20 mil; 30 mil para quem chegar às semis; 60 mil para o vice e 120 mil para o campeão.
A premiação prevê que o clube que se classifique para esta competição ganha 15 mil reais, quem avançar para as quartas, mais 20 mil; 30 mil para quem chegar às semis; 60 mil para o vice e 120 mil para o campeão.
Divulgação foi feita na manhã desta terça-feira
(foto: Lucas Figueireido/CBF)
Na Série A2, a fórmula será um pouco diferente. Serão dois grupos de oito clubes cada, com turno único. Chegam às semifinais as duas equipes melhores colocadas de cada grupo. Nesta fase e na final, serão confrontos de ida e volta. Assim, os times que chegarem à final terão disputado 11 jogos, enquanto os eliminados na primeira etapa terão jogado sete partidas.
Os participantes do ano de 2017 serão definidos através da sequência do Ranking Nacional de Clubes de Futebol Feminino de 2016. Para o ano seguinte, são duas vagas para os clubes rebaixados da Série A1, uma vaga para a federação número #1 do do Ranking Nacional de Federações de Futebol Feminino 2017 e mais 13 para demais federações. Haverá uma fase preliminar para classificação para a Série A2. As 26 federações se enfrentam entre si em jogo único na sede da melhor ranqueada, em que o vencedor conquista a vaga. A definição dos confrontos será em 2017.
A premiação da competição será de 10 mil reais para quem se classificar à A2; 15 mil para os clubes que chegarem às semis; 30 mil para o vice e 50 mil para o campeão. A CBF custeará tudo no Campeonato Brasileiro Feminino das Séries A1 e A2: passagens aéreas ou de ônibus (dependendo da distância, consultar o Regulamento Específico da Competição); hospedagem e alimentação.
Além dos valores citados acima (de premiação por classificação e avanço na competição), o clube mandante receberá R$ 10 mil por jogo para gastos com a partida, e a equipe visitante receberá R$ 5 mil reais por jogo para despesas que tiver.
Porém, todas essas mudanças positivas no campeonato nacional causou a eliminação da Copa do Brasil, competição nacional que vinha sendo disputada a mais tempo no Futebol Feminino. O torneio era interessante, pois envolvia a participação de clubes de todos os estados da nação e poderia ter continuado a ser disputado, mesmo com as duas divisões nacionais.
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